Victor Barreto disputa o Prêmio Destaque Imprensa Digital 2024 com musical sobre Caio Fernando Abreu; vencedores serão anunciados na terça (26) *
Foto meramente ilustrativa. |
O dramaturgo e ator gaúcho Victor
Barreto, que mora em São Paulo há cinco anos, é um dos nomes de
destaque no cenário do teatro musical brasileiro. Ele é um dos concorrentes
ao Prêmio
Destaque Imprensa Digital (DID) 2024, na categoria Destaque
Dramaturgia Original pelo musical autoral Para Não
Gritar. A cerimônia de premiação acontece na próxima
terça-feira, dia 26 de novembro, no Teatro Liberdade, em São Paulo.
Criado em colaboração com Fábio Brandi Torres e Erika
Altimeyer, o espetáculo se baseia na vida e obra do
escritor gaúcho Caio Fernando Abreu, figura icônica da literatura
brasileira, conhecido por sua sensibilidade ao abordar temas como amor, morte e
a constante busca por autocompreensão. Também pelo Prêmio DID, o musical
concorre na categoria Destaque Letra Original pelas letras criadas
por Alfredo Del-Penho.
A categoria Destaque Dramaturgia Original do Prêmio DID 2024, da
qual Victor Barreto faz parte, reúne alguns dos principais nomes do teatro
musical brasileiro contemporâneo. Além de Barreto, estão indicados Beto
Sargentelli por O Rei do Rock - O Musical, Tauã Delmiro por República Lee
- Um Musical ao Som de Rita, Vitor Rocha por Donatello e
Zé Henrique de Paula por Codinome Daniel. O Prêmio DID é uma das mais
importantes celebrações do teatro musical no Brasil, reconhecendo talentos
emergentes e trabalhos autorais de grande relevância.
Para Não Gritar também recebeu duas indicações ao Prêmio Cenym
do Teatro Nacional: Melhor Preparação Corporal ou Direção de Movimento,
para Gabriel Malo, e Melhor Cartaz e Programação Visual, para Hidemi
Nomura.
Para Não Gritar mergulha profundamente nas memórias e
conflitos internos de Caio Fernando Abreu, revisitando suas experiências e
histórias através de canções originais. A peça traz o escritor de volta ao
sobrado onde viveu seus últimos anos, em Porto Alegre, no bairro Menino Deus. Ali,
Caio revê suas personagens e fragmentos de suas histórias, tentando compreender
como chegou até aquele ponto, o que o destino ainda reserva e, acima de tudo, o
motivo pelo qual os cães não param de latir lá fora – uma metáfora para as
inquietudes e questionamentos que sempre permeiam sua obra. A direção é
assinada por Erika Altimeyer, com direção musical de Guilherme Gila, direção de
movimento de Gabriel Malo, figurinos de Marcio Vinícius, cenografia de Diego
Rodda, design de som da LABSOM e iluminação de Aline Santini.
O projeto é uma realização da Cia. À Flor da Pele e foi
contemplado pelo PROAC LGBT 38.2023. Segundo Victor Barreto, trazer a obra de
Caio Fernando Abreu ao palco é uma responsabilidade e um privilégio. “O Caio,
em muitos aspectos, me ensinou a respirar, a enxergar meus cantos mais doces e
também os mais escuros. Ele me deu uma esperança persistente na beleza das
coisas mais feias. Contar a sua história é uma honra e um desafio que nós, da
Cia. À Flor da Pele, temos abraçado com orgulho”, comenta o dramaturgo.
Para Barreto, a trajetória de Caio Fernando Abreu representa a luta pela expressão em um país repleto de contrastes. “Caio me ensinou a ser gente, acho. Suas palavras são um espelho para enxergarmos tanto nossos melhores traços quanto nossas sombras. Trazer essa história para o palco tem sido um aprendizado constante”, diz o dramaturgo. Com o espetáculo, ele e sua equipe pretendem homenagear a poesia e a força de um escritor que segue inspirando gerações com sua visão única do mundo e das relações humanas.
Créditos: Angelina Colicchio Bosísio | Pevi 56
* Este conteúdo
foi enviado pela assessoria de imprensa
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