Motörhead: 35 anos de “Blitzkrieg On Birmingham '77”
"Blitzkrieg In Birmingham '77", do Motörhead, completa 35 anos em 2024 |
Neste mês de novembro, o álbum “Blitzkrieg On Birgmingham ‘77”, do Motörhead, completa 35 anos de lançamento. Gravado ao vivo em 3 de junho de 1977, no Town Hall, em Birmingham, na Inglaterra, o material foi lançado por diversos selos ao longo dos anos, como Receiver Records, Mastertone, String, Merlin, Trend, entre outros. Mas, trata-se do primeiro show que o grupo fez com o Hawkwind (ex-banda de Lemmy Kilmister), e que traz a primeira gravação do arquivo pessoal de Eddie “Fast” Clarke, que fora lançada.
Esse registro, ao longo dos anos, saiu em
vários lançamentos diferentes e com títulos variados, que é difícil de
acompanhar. Logo, é bastante confuso tentar reunir uma discografia completa de todos os
diferentes lançamentos do Blitzkrieg. Ou seja, muitas vezes que você encontra
uma nova versão de “Blitzkrieg On...”
em uma seção de discografia ou em uma lista de vendas, você descobre depois de
um tempo que na verdade já sabia sobre ela, mas costumava se referir a esse
lançamento específico com outro número de catálogo ou selo. Sim, há um risco de
comprar um lançamento repetido.
Outro fator que costuma criar um pouco de confusão entre os fãs do
Motörhead se dá por conta de lançamentos parecidos, como “Lock Up Your Daughters” (1990) ou “What’s Words Worth” (1983), já que ambos não são tão comuns encontra-los
no disco compacto.
Infelizmente, a qualidade do som não é das melhores, afinal, como dito
acima, é uma gravação pessoal de “Fast” Eddie Clarke, mas o material traz o
primórdio do Motörhead e algumas pérolas que se tornaram clássicos, a começa
pelo cover do Hawkwind/homônima da banda, “Motörhead”,
seguida da agressiva “Vibrator”, que
ficou quase irreconhecível, ainda tem “The
Watcher”, outro tema do Hawkwind que ficou sensacional.
O petardo ainda contém “Iron
Horse”, “Leaving Here”, os
coveraços de John Mayall & The Bluesbreakers – “I’m Your Witchdoctor” –, de Tom Bradshaw – “Train Kept A Rollin’”,
e Pink Fairies – “City Kids” – e,
para encerrar destruindo tudo, com “White
Line Fever”.
Bom, apesar da qualidade da gravação não ser das melhores, esse trabalho
tem seu contexto histórico porque traz o Motörhead em sua essência, com uma
sonoridade crua, suja, agressiva e que, embora não esteja no mesmo patamar de
um “No Sleep ‘Til Hammersmith” (1981),
é um bom registro e a dica é só tomar cuidado para não comprar repetido. Na
dúvida, verifique se há “Birmingham” no título e, se lembrar, do tracklist.
A seguir, a ficha técnica e o tracklist da obra.
Por Jorge Almeida
Comentários
Postar um comentário