Lançamento em SP: Rocco lança romantasia ambientada em um fictício Rio de Janeiro dos anos 1920 *
Foto meramente ilustrativa. |
"Garras", de Lis Vilas Boas, traz um casal de moral duvidosa que busca por objetivos distintos em relacionamento movido pelo interesse
Finalista do Prêmio Odisséia com seu conto “As Sete Mortes de uma
Sereia”, a escritora carioca Lis Vilas Boas estreia pela
editora Rocco com um romance carregado de um intenso amor, metalinguagem,
crítica social e que traz de volta a figura do lobisomem para a
literatura fantástica. “Garras” nem foi lançado e já
está em fase de reimpressão dada a grande procura já durante a sua
pré-venda. A obra será lançada em São Paulo no dia 14 de novembro,
às 19h, na Livraria da Vila da Fradique Coutinho.
A influencer especializada no gênero romantasia, Gabriela Castro (@cremeecastigo), estará lá para um bate-papo
com a autora e com o público. Conhecida por sua websérie de paródia com os
maridos literários, a influencer já deu o selo de aprovação para a história.
Sucesso de vendas, o livro já está em fase de reimpressão devido a forte
procura durante a pré-venda.
“Garras” conta
a história de Diana de Coeur, uma bruxa rica atrás de vingança, e Edgar, um
lobisomem mafioso de periferia disposto a tudo pela própria família. Passada
numa cidade fictícia inspirada no Rio de Janeiro dos anos de 1920, a trama
acompanha como essas duas pessoas entram num acordo de casamento de
conveniência para alcançarem seus objetivos e acabam descobrindo que há mais do
que poder e dinheiro em jogo.
Em uma história de amor intensa entre personagens de personalidade forte
e moral duvidosa, Lis aborda temas latentes na literatura fantástica
contemporânea, como o poder da raiva feminina em mundos injustos com as
mulheres e o uso monstros enquanto metáfora para as imperfeições humanas e
desejos sombrios. A inspiração do cenário carioca antigo também é a fotografia
de uma cidade divida em classes sociais estruturadas, onde seres humanos e
monstros convivem lado a lado numa tensão constante de preconceito e corrupção.
“Apesar de eu não ser carioca, o Rio é a cidade que me abraça todos os dias com suas enormes contradições, com a beleza e a tragédia convivendo na mesma calçada. Isso também é uma forma de magia, então pensei: por que não transformar isso num romance?” – Lis Vilas Boas
Após anos em que a literatura de fantasia ficou dominada por fadas e dragões, os monstros mais clássicos vêm retornando às prateleiras com histórias mais alinhadas aos tempos contemporâneos. Em “Garras”, Lis traz os lobisomens como os monstros centrais da história num cenário mágico bem carioca, numa roupagem que lembra as melhores novelas de época.
A obra reforça o poder da literatura fantástica permeada de romance
produzida por grandes nomes da escrita nacional. Lis, entre elas, busca
dialogar diretamente com o público feminino através de sua escrita. Muito mais
do que a tradicional personagem feminina forte, a autora apresenta uma
protagonista que se recusa a ser vítima e se mostra determinada a ter sua
vingança custe o que custar.
“Eu sou apaixonada por livros de romance, e sou apaixonada também por fantasia, quis escrever uma história que tivesse os dois e que tivesse como personagem principal uma mulher ambiciosa. Existem muitos tipos de mocinhas de romance, mas eu tenho um lugar especial no coração por aquelas que muitas vezes se parecem mais com a vilã da história. Acho que queria dizer que vilões também amam?” – Lis Vilas Boas
Créditos: Marcelo Boero | Aspas e Vírgulas
* Este conteúdo
foi enviado pela assessoria de imprensa
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