Lançamento em SP: Ficção provoca leitores sobre os rumos da humanidade após o descanso divino no sétimo dia da criação *
Foto meramente ilustrativa. |
Escritora e editora, Raïssa Lettiére propõe, em seu segundo livro, uma possibilidade utópica àquilo para o qual não há resposta: Se fomos criados à imagem e semelhança de Deus, por que somos seres tão imperfeitos?
Em sua nova obra, “O
cochilo de Deus” (Ed. Faria e Silva), Raïssa
Lettiére nos convida a uma profunda reflexão por meio de
uma narrativa ficcional que entrelaça vários temas existenciais. A autora irá
lançar a obra em São Paulo, na Livraria da Tarde,
no dia 26
de novembro, a partir das 19h. O evento
também terá um bate-papo da autora com o editor da obra, Rodrigo Faria e Silva.
Com uma trama instigante, a autora provoca o leitor a refletir a
respeito de questões complexas sobre o mistério que permeia todas as coisas,
sobre o bem e o mal, sobre nossas escolhas e nossa desenvoltura como seres
humanos, enquanto constrói um cenário em que o vazio espiritual e o sofrimento
humano ganham contornos quase palpáveis.
O romance atravessa séculos e reúne personagens de diferentes
épocas, todos conectados de maneiras misteriosas e, às vezes, inesperadas. Em
um movimento dinâmico, permeado de ciladas e enigmas, sua arquitetura se
desenvolve valendo-se de estilos distintos. Cada vida presente no livro carrega
segredos que cabem ao leitor descobrir à medida que a leitura evolui, até o
momento em que um elemento misterioso se faz portador da revelação de uma
possível justificativa para a questão presente no início, que é a estrutura
temática da obra: Por que a humanidade ainda não deu certo? É
isso que os personagens demonstram com seus dramas e assombros após o descanso
de Deus.
“Enquanto os deuses cochilam, nós criamos e, ao longo desse processo, somos recriados por nossos personagens e pelas histórias que nos chegam.” - Raïssa Lettiére
Afinal de contas, o que uma senhora rabugenta tem a ver com uma
criança colocada em uma gaiola? Que caminhos levam uma filha, que sai em busca
do pai pelo deserto, a se deparar tanto com a violência quanto com a poesia?
Qual a razão de um romancista de folhetins não encontrar um final feliz para
seus protagonistas? Como o acaso pode aprisionar a vida de um motorista de
ônibus a duas crianças que ainda não nasceram? E se, em meio a tudo isso, há um
elemento que apenas observa os acontecimentos?
A narrativa impressa em “O cochilo de Deus” se
desenrola com uma escrita poética e densa e propõe uma reflexão sobre temas
como o significado da vida, o livre-arbítrio, o acaso e o modo de atuarmos
quando não há um plano predestinado a ser seguido.
“O cochilo de Deus” é
uma obra que transita entre o real e a metafísica e desafia o leitor a revisar
as histórias como protagonista da própria existência. Raïssa
Lettiére entrega, mais uma vez, um trabalho que não apenas
entretém, mas convida a uma imersão profunda por meio de uma série de questões
universais.
“O livro apresenta
uma gênese ficcionalizada e propõe uma possibilidade utópica após o repouso de
Deus no sétimo dia da criação, quando a humanidade assume o protagonismo e faz
dele o que lhe convier. A partir de várias questões que vêm nos inquietando ao
longo dos séculos, a narrativa se desenvolve não em busca de definições ou
conceitos, mas oferecendo reflexões e apresentando novas perguntas àquilo para
o qual não há resposta. Este é o papel da ficção: resgatar o humano para que a
realidade seja suportável!” - Raïssa
Lettiére
Créditos: Marcelo Boero | Aspas e Vírgulas
* Este conteúdo
foi enviado pela assessoria de imprensa
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