"Giro: Sons que Conectam" leva shows gratuitos para todas as regionais de BH e região metropolitana trazendo abertura com participação internacional *
Foto meramente ilustrativa. |
Apresentações acontecem sempre no último domingo do mês e para a abertura tem shows de Marquim D'Morais e Sérgio Pererê convidando o senegalês Zal Sissokho. Iniciativa é realizada pelo Instituto Odeon e Governo de Minas Gerais
A
partir de 24 de novembro, os fãs de música terão uma nova opção de programa
para curtir diferentes ritmos em Belo Horizonte. A iniciativa “Giro: Sons que
Conectam” vai promover shows gratuitos de artistas como Acauã Ranne, Dé Lucas,
DJ, Black Josie e Fran Januário sempre no último domingo do mês. Em novembro, o
cantor, compositor e poeta Marquim D´Morais, e o multi instrumentista, cantor e
compositor, Sérgio Pererê, convidando o músico senegalês Zal Sissokho, se
apresentam na Região Noroeste. O projeto é patrocinado pela Cemig, por meio da
Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, e realizado pelo Instituto
Odeon e Governo de Minas Gerais.
Em
29 de dezembro é a vez da Região Oeste receber o Samba da Januário, de Fran
Januário, e o show do sambista Dé Lucas. Com formação em música, Fran ganhou
experiência artística durante turnê realizada pela Europa em 2018 com este
mesmo projeto. E, desde então, tem ultrapassado fronteiras e reunindo
participações de nomes como Dona Elza, Carlinhos de Jesus, Mestre Santiago
Reither e Waltinho Sete Cordas. Natural de Belo Horizonte, Dé Lucas vai
apresentar seu show autoral “Clarear”. Nascido nas rodas de samba, o projeto
vai mostrar a versatilidade e ousadia nas composições de Dé.
Já
para 2025, o primeiro show do ano será dia 26 de janeiro, na Região Barreiro. A
DJ Black Josie vai levar para o palco suas diferentes referências que a levaram
a ser uma estudiosa da soul music e sua reverberação no Brasil. No mesmo dia, o
multi instrumentista também apresenta seu trabalho, que além da percussão,
também inclui suas composições e voz.
As
apresentações musicais são o resultado de uma mentoria realizada em parceria
com curadores musicais. Ao todo, 12 alunos de todas as regionais da capital
mineira fazem parte desta primeira turma do curso Giro: Sons que Conectam,
voltado para produção cultural. “O Instituto Odeon tem como ideal trabalhar
para a disseminação da cultura, independente do formato, padrão ou estilo.
Dessa forma, poder participar da criação de um projeto como o Giro: Sons que
Conectam nos dá muita satisfação, já que conseguimos ver na prática o
resultados dos encontros e das trocas de saberes entre professores e alunos.
Além disso, a diversidade na escolha das atrações mostra o olhar dos jovens
para a pluralidade cultural. A expectativa é que, mesmo após a formação, eles
continuem experimentando projetos e incentivando a disseminação cultural”,
afirma Carlos Gradim, diretor presidente do Instituto Odeon.
Desde a pré-produção do projeto os alunos selecionados participam de módulos de ensino, com encontros online e presenciais, que envolvem a curadoria musical para um evento, planejamento e produção, projeto e prestação de contas e a formação na prática, eles são ministrados pelo artista Matéria Prima, curador desta edição do projeto, e pelos produtores culturais Karu Torres e Tiago Sgarbi. O último módulo, de formação na prática, acompanha toda a preparação e produção dos shows que serão abertos ao público. O curso seguirá acompanhando a pré-produção e produção de todos os shows ao longo de um ano.
Sérgio
Pererê é cantor, compositor e multi-instrumentista. Seu trabalho
autoral é reconhecido pelo diálogo que estabelece entre a tradição e a
experimentação, pela profusão de sonoridades – com destaque para as referências
afro-latinas –, e pelo timbre peculiar de sua voz. Sua poesia sofisticada
entrelaça temas cotidianos a enunciados metafísicos e elementos do sagrado de
matriz africana, como o culto à ancestralidade e aos orixás. Pererê tem mais de
vinte álbuns lançados e considera-se amadrinhado pelas raízes banto de Minas
Gerais.
Zal
Sissokho e Sérgio Pererê já se apresentaram juntos em diversas capitais
brasileiras, além de Moçambique e Canadá. Agora, se encontram novamente no projeto
Giro Cultural para celebrar a musicalidade africana e afro-brasileira. No
repertório do show, canções autorais, algumas do álbum "Famalé"
(2015) que gravaram juntos em parceria com Marcus Viana, executadas com
instrumentos africanos como a kora, mbira, tamas e outros.
Marquim D’Morais é cantor, compositor, poeta, capoeirista e agitador cultural, nascido e criado no Aglomerado da Serra em Belo Horizonte. Mergulhado na cultura e movimentos sociais desde o final dos anos 90 e com carreira solo firmada na música autoral, Marquim alia simplicidade e complexidade em seu trabalho, e transcende os limites físicos e lúdicos. Neste show, o artista apresenta canções de seu último álbum, "Daqui Até Onde Eu Quiser”, e alguns singles fazendo um convite a boa música e uma ode à favela - sem romantismo, é real e intrínseco – é resultado de muito trabalho – de vida – de alma. "Porque no alto da favela também tem doutor" e tem poeta e grandes artistas como Marquim D’ Morais.
Créditos:
Eliabe Figueiredo | Atômica Lab
* Este conteúdo
foi enviado pela assessoria de imprensa
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