Galeria Raquel Arnaud participa da Art Basel Miami Beach celebrando seus 50 anos *

 

Foto meramente ilustrativa.

Exposição terá obras de artistas como Sergio Camargo, Jesús Rafael Soto, Iole de Freitas, Wolfram Ullrich e Carla Chaim, além de lançar a publicação internacional 50 Anos Galeria Raquel Arnaud, apresentando um acervo abrangente de textos e imagens que mostram sua rica história

Para a edição de 2024 da Art Basel Miami Beach, a Galeria Raquel Arnaud celebra seus 50 anos de história, com um foco especial nas obras de Sergio Camargo, um dos artistas mais influentes do Brasil na segunda metade do século passado. Representando Camargo e seu espólio há quase 50 anos, a relação entre o artista e a galeria é simbiótica.

Para homenagear essa parceria de longa data, será exibido um conjunto de obras que marca a transição fundamental do escultor, dos relevos em madeira dos anos 1960 ao uso do mármore de Carrara nos anos 1970. A escultura em madeira “Sem título”, de 1960, foi o ponto de partida dessa mudança. Além disso, o relevo "Sem título", de 1971, será acompanhado por uma coleção de esculturas de pequeno formato em mármore e negro belga preta, que raramente são exibidas.

A exposição estabelece um diálogo entre Camargo e seus contemporâneos, como Jesús Rafael Soto, com Ambivalencia en el Espacio, Color 16, de 1982, pintada em madeira e metal; Luis Tomasello, com seu Mural Cromoplástico Brasil, de 2012; e Carlos Cruz-Diez, com Physichromie n 2.173, de 1986, além de sua impressionante Pirâmide Cromointerferente como destaque especial no Art Kabinett.

Além disso, serão apresentadas obras de artistas de uma geração posterior, como Waltercio Caldas, cujas esculturas exploram o potencial poético da forma; Iole de Freitas, que recentemente realizou uma grande exposição individual no Instituto Moreira Salles e no Tomie Ohtake, em São Paulo; o artista alemão Wolfram Ullrich, que explora a materialidade da abstração geométrica há mais de 40 anos e que recentemente inaugurou uma retrospectiva na Kunsthalle Weishaupt Überwindung der Schwerkraft, em Ulm, Alemanha; e, por fim, a terceira geração é representada por Carla Chaim, cujas obras foram adquiridas pelo MASP, o Pérez Art Museum e a Cisneros Fontanals Art Foundation.


For the 2024 edition of Art Basel Miami Beach, Galeria Raquel Arnaud celebrates its 50 years of history, featuring a special focus on the works of Sergio Camargo, one of the most influential artists in Brazil in the second half of the last century. Representing Camargo, and his estate, for almost 50 years, the relationship between artist and gallery is symbiotic.

To honor this longstanding partnership, we will show a set of works that mark the sculptor's fundamental transition from the 1960s wooden reliefs to the use of Carrara marble in 1970s. The wooden sculpture “untitled”, 1960, was the ground zero of this shift. In addition, the relief Untitled, 1971, is accompanied by an assortment of marble and black belgium stone small-format sculptures that are rarely exhibited.

The exhibition establish a dialogue between Camargo and his contemporaries. Such as Jesús Rafael Soto with Ambivalencia in el Espacio, Color 16, 1982, painted on wood and metal; Luis Tomasello and his Chromoplastic Mural Brasil, 2012; and Carlos Cruz-Diez with Physichromie n 2,173, 1986, and his striking Chromointerferent Pyramid as a special highlight at Art Kabinett.

In addition, we are presenting pieces by artists from a later generation, such as Waltercio Caldas, whose sculptures explore the poetic potential of form; Iole de Freitas, who recently had a large solo exhibition at the Instituto Moreira Salles and Tomie Ohtake, in São Paulo; German artist Wolfram Ullrich, who has been exploring the materiality of geometric abstraction for more than 40 years, and who recently opened a retrospective at the Kunsthalle Weishaupt Überwindung der Schwerkraft Ulm, Germany; and, finally, the third generation is represented by Carla Chaim whose works were acquired by MASP,  the Pérez Art Museum and the Cisneros Fontanals Art Foundation.

The selection of artworks highlights Galeria Raquel Arnaud’s influence on the Brazilian art scene. Celebrating its 50th anniversary with a critically acclaimed exhibition curated by Jacopo Crivelli Visconti, the gallery will launch the international publication 50 Years Galeria Raquel Arnaud at Art Basel Miami Beach, featuring a comprehensive collection of texts and images showcasing its rich history.

Sobre a Galeria Raquel Arnaud
Criada em 1973, com o nome de Gabinete de Artes Gráficas. Com espaços marcantes assinados por arquitetos como Lina Bo Bardi, Ruy Ohtake e Felippe Crescenti, o Gabinete passou por diferentes endereços, como as avenidas Nove de Julho e Brigadeiro Luís Antônio, além do espaço que havia pertencido ao Subdistrito Comercial de Arte, na rua Artur de Azevedo, em Pinheiros, no qual permaneceu de 1992 a 2011.

A Galeria Raquel Arnaud o foco no segmento da abstração geométrica e a atenção especial dada às investigações da arte contemporânea – arte construtiva e cinética, instalações, esculturas, pinturas, desenhos e objetos – perpetuaram a Galeria Raquel Arnaud no Brasil e no exterior, tanto por sua coerência como pela contribuição singular para valorização e consolidação da arte brasileira. Para isso, contribuíram de forma fundamental artistas como Amilcar de Castro, Willys de Castro, Lygia Clark, Mira Schendel, Sergio Camargo, Hércules Barsotti, Waltercio Caldas, Iole de Freitas e Arthur Luiz Piza, entre outros.

Atualmente com sede na rua Fidalga, 125, Vila Madalena, a Galeria Raquel Arnaud representa artistas reconhecidos nacional e internacionalmente – Sergio Camargo, cujo espólio a Raquel é responsável, Waltercio Caldas, Carlos Cruz-Díez, Arthur Luiz Piza, Sérvulo Esmeraldo, Iole de Freitas, Maria Carmen Perlingeiro, Carlos Zilio e Tuneu. Os mais jovens atestam a consolidação de novas linguagens contemporâneas – Frida Baranek, Geórgia Kyriakakis, Julio Villani, Célia Euvaldo, Wolfram Ullrich, Elizabeth Jobim, Carla Chaim, Carlos Nunes e Ding Musa.

Raquel Arnaud também fundou o Instituto de Arte Contemporânea (IAC) em 1997, a única instituição no Brasil que cataloga documentação de artistas.

Créditos: Julio Sitto | A4&Holofote Comunicação

* Este conteúdo foi enviado pela assessoria de imprensa

 

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