Exposição AnatoMinha de Elisa Riemer fica em cartaz até 14 de dezembro na Galeria Olido *
Foto meramente ilustrativa. |
O trabalho de Elisa, presente em diversos circuitos culturais,
tem projeção nacional e internacional. Em AnatoMinha, a artista utiliza
recortes de atlas de anatomia e imagens femininas para construir uma espécie de
sala de cirurgia poética, onde explora o corpo e os sintomas atravessados por
relações amorosas lesboafetivas
A
multiartista paranaense Elisa Riemer traz pela primeira vez a São
Paulo sua exposição solo AnatoMinha – uma odisseia imagética a
partir de uma narrativa audiovisual, que pode ser visitada até o dia 14 de
dezembro. Com entrada gratuita, a mostra está em temporada
na Galeria
Olido e reúne doze obras em videomapping, com curadoria
de Luciana
Ramin e produção de Vanderlei B. Junior.
Todas as obras também contam com audiodescrição, oferecendo uma experiência
inclusiva para o público.
Com 15 anos de carreira na área publicitária, na área editorial
esotérica e nas artes visuais, Elisa é especializada em colagens analógicas e
digitais. Alguns dos destaques de sua trajetória são a criação da Nosostras Tarot, o primeiro baralho feminista
do Brasil, e a direção, edição e fragmentos de gifcolagem no clipe Que Estrago, da cantora
e compositora carioca Letrux (nome artístico de Letícia Novaes). Elisa também
foi capista do álbum Estilhaça e diretora de vídeo do clipe Muralha da China -
ambos da banda Letuce, projeto anterior de Letícia Novaes.
Nas palavras de Elisa, AnatoMinha é
uma cirurgia poética feita sobre telas digitais com uso das técnicas de colagem
digital e animação bidimensional, a partir da estética frame
by frame. Na exposição, Elisa expõe entranhas lesbo-afetivas a
partir do estudo anatômico do corpo feminino cisgênero. A odisseia imagética
apresentada é um conjunto de obras feitas em colagem analógica que, nessa nova
roupagem, ganham um novo olhar pela perspectiva da tecnologia e da projeção de
imagens em movimento.
"AnatoMinha é uma construção narrativa pela decupagem de uma mulher vitruviana, composta por órgãos afetados individualmente pela experiência afetivo-amorosa da artista. É um convite para observação do movimento dos órgãos internos que constroem essa mulher aprofundada no mundo interior sáfico", completa a artista.
Sobre Elisa Riemer
Elisa Riemer, artista visual e colagista nascida em
Paranavaí-PR, atua desde 2005 nas áreas publicitária e artística em Maringá,
onde já foi premiada no Prêmio ABRE por seu trabalho para Feito Brasil
Cosméticos. Fundadora do Nosotras Tarot, o primeiro tarot
feminista do Brasil, Elisa combina sua prática artística com a cartomancia,
criando baralhos autorais como o Lenormand e o Tarot do Fim do Mundo. Seu
trabalho, influenciado por Leonora Carrington e Remedios Varo, traz colagens
feministas emblemáticas para manifestações e capas de publicações, como a Vogue
Portugal. Com projeção internacional, suas obras foram exibidas em instituições
dos EUA e da França.
Ficha Técnica
Criação e identidade visual: Elisa Riemer
Curadoria convidada: Luciana Ramin
Produção e projeção: Vanderlei B. Junior / Candelabro Produção Cênica
Montagem de estrutura: Bruno Gomes
Acessibilidade em audiodescrição: Cris Kenne
Fotos oficiais: Renato Domingos
Registro em vídeo: Maringaense Cultural / Fernando Souza
Assessoria de imprensa: Angelina Colicchio e Diogo Locci - Pevi 56
Serviço
AnatoMinha -
uma odisseia imagética a partir de uma narrativa audiovisual
Período de exibição: Até 14/12/24
Horário de visitação: Terça-feira a sábado, das 13h às 19h
Classificação indicativa: 14 anos
Local: Galeria Olido - 1º andar (Galeria do DJ)
Entrada gratuita
Créditos: Angelina
Colicchio Bosísio | Pevi 56
* Este conteúdo
foi enviado pela assessoria de imprensa
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