Dia da Consciência Negra: 4 livros para compreender a luta contra o racismo *

 

Foto meramente ilustrativa.

Seleção da Disal traz obras com histórias e estudos que mostram a importância da diversidade e reconhecem a luta contínua por respeito e equidade racial

Em homenagem ao Dia da Consciência Negra, que acontece no dia 20 de novembro, a Disal, referência no mercado editorial, anuncia nova campanha, trazendo a importância da luta pela igualdade racial e pelo respeito como foco principal.

Com o compromisso de informar e conscientizar, a campanha busca reforçar a história e as contribuições da população negra no Brasil. A data, que marca a morte de Zumbi dos Palmares, um símbolo de resistência e liderança na luta contra a escravidão, será celebrada pela primeira vez como feriado nacional.

“Acreditamos que é fundamental honrar essa história, reconhecer os desafios enfrentados e entender que a luta é constante. O dever da Disal é colaborar com a educação da futura geração, manter viva a história de todo povo negro e como ela foi essencial para a evolução do país”, afirma Clineia Candia, professora e parceira da Disal.

Confira:

1.      O pequeno Príncipe Preto – Rodrigo França 
Em um planeta minúsculo, vive o Pequeno Príncipe Preto, junto com a sua única companheira, a árvore Baobá. Quando as ventanias chegam, o menino viaja por diferentes planetas, espalhando empatia e amor. A obra de Rodrigo França apresenta um conto, com uma narrativa que mostra a importância de reconhecer quem somos e valorizar de onde viemos.

2.      Pequeno Manual Antirrascista – Djamila Ribeiro 
Em um material leve e didático, a filósofa e escritora Djamila Ribeiro apresenta ao leitor onze lições breves para entender a origem do racismo e como combate-lo. Abordando temas da atualidade sobre racismo, negritude, branquitude, violência racial, cultura, desejos e afetos, a autora apresenta raízes e os impactos significantes de uma luta diária.

3.      Nem preto nem branco, muito pelo contrário: cor e raça na sociedade brasileira – Lilia Moritz 
No Brasil, um racismo muito particular marca a nossa história, que é negado publicamente e praticado na intimidade. Desde as origens coloniais até os dias de hoje, o ensaio antropólogo de Lilia examina o histórico de preconceito no país, com pesquisas e referências a autores fundamentais, com a análise de elementos da nossa cultura, como sambas, expressões populares e culinárias.

4.      Quando me descobri negra – Bianca Santana 
Em uma obra especial, a autora Bianca Santana conta como se descobriu negra. Usar um turbante com cores vibrantes pela primeira vez, sentir o cabelo balançar sem o peso dos produtos químicos, reconhecer os filhos nos traços da ancestralidade, são alguns dos pontos principais abordados nessa obra especial que faz as pessoas olharem para dentro de si.

“Entendemos que a educação é uma das maiores ferramentas para combater o racismo e promover a equidade. Nossa missão vai além de distribuir livros; queremos compartilhar histórias que ampliem perspectivas e inspirem mudanças”, acrescenta Clineia. “O Dia da Consciência Negra nos reforça que, embora tenhamos avançado, ainda há muito trabalho a ser feito para construir uma sociedade mais justa e igualitária”, finaliza.

Créditos: Giulia Marini | KB! Comunicação

* Este conteúdo foi enviado pela assessoria de imprensa

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Biblioteca Africana *

Vidas impressas - Intelectuais negras e negros na escravidão e na liberdade *

Confira a programação de dezembro do Museu da Língua Portuguesa *