Da Grécia ao Brasil: Afrodite guia jornada de libertação feminina em romantasia *
Foto meramente ilustrativa. |
Novo livro da escritora e analista junguiana Patrícia de Luna explora a mitologia grega para refletir sobre amor, sobre arte, família e sexualidade e autonomia da mulher
Na trama Rio de Vênus, Afrodite deixa o Olimpo, sem saber
como, para atender aos pedidos de uma mulher que se sente presa às imposições
familiares e às limitações da própria realidade. A deusa surge das águas em uma
praia no Rio de Janeiro e começa a acompanhar a vida dessa humana, enquanto
observa as experiências de um mundo muito diferente da época em que andava pela
Terra e ainda era cultuada em seu templo.
A romantasia da escritora e analista junguiana Patrícia de
Luna une Grécia e Brasil em suspense que envolve mistério,
mitologia, roubo de arte e um amor desafiante, além de promover uma
bem-humorada reflexão sobre os desafios femininos. Narrado sob o ponto de vista
da deusa do amor e da beleza, os leitores conhecem a trajetória de Zoe, filha
de imigrantes gregos que sonha em se tornar artista, mas, apesar do talento, se
percebe aprisionada por desafios e limitações.
Com a ajuda de Afrodite e das Cáritas, a
protagonista inicia uma aventura que transformará suas perspectivas e mudará a
relação dela com a própria existência. Nessa luta por liberdade, ela terá um
romance com Péricles, um homem misterioso envolvido em situações ligadas ao
tráfico internacional, à Interpol e ao mito de Perséfone.
Fruto de pesquisas e viagens da autora, o livro traz
personagens inspirados em pessoas reais que enfrentam situações de amor e
perda. Assim, Rio de Vênus é uma fantasia repleta de dramas
humanos que atravessam temas como sustento, dilemas da mulher, crise dos
refugiados e intrigas de corrupção.
De tempos em tempos,
algum mortal conseguia despertar meu interesse e me fazia observá-lo e, às
vezes, até agir... Claro que nem sempre minha intervenção funcionava, tanto que
ainda me culpavam pela Guerra de Tróia. Porém, o amor não tem que dar certo.
Ele tem que ser vivido. É um fim em si. (Rio de Vênus,
p. 18)
O livro é divido em duas partes: o “Antes”, que
retrata o início da jornada da protagonista e o motivo da ida de Afrodite ao
Rio de Janeiro, e o “Depois”, narrado em Lesbos, região turística da Grécia que
tem um dos maiores fluxos de refugiados entre os países europeus. De um lado a
outro do mundo, os personagens do romance e a narradora se veem atravessados
por realidades complexas que impactam em suas percepções de vida.
Rio de Vênus é
o resultado de uma extensa pesquisa feita por Patrícia de
Luna, que viaja em busca de documentos, livros e histórias de
vida para aprofundar os temas de suas obras. Entre arte e realidade, espírito e
corpo, deuses e homens, propõe um mergulho sobre a domesticação da potência
intuitiva da mulher e as camadas dos condicionamentos culturais através da voz
engraçada e crítica de uma das deusas mais conhecidas da mitologia.
Sobre
a autora: Patrícia de Luna é psicóloga, analista junguiana, escritora de
ficção histórica e palestrante. Especializada em mitologia, é uma spiritual
traveller e busca, ao redor do mundo, pesquisadores, livros,
documentos, pessoas e vivências para criar narrativas originais. Como resultado
desse processo, publicou os livros Léo no Mundo do Espelho, Saga de
Bravos e Rio de Vênus, além do projeto teatral Lenda de
Apoena. Também é criadora de conteúdo digital, com foco na
divulgação de conhecimentos históricos e mitológicos.
Créditos: Maria Clara Menezes | LC Agência de
Comunicação
* Este conteúdo
foi enviado pela assessoria de imprensa
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