Consciência Negra | Alitta, multiartista trans negra da Rocinha, usa arte e cultura como ferramentas de resistência e inclusão, conheças seus projetos *
Foto meramente ilustrativa. |
Em 2025, um dos destaques culturais encabeçados por Alitta será a segunda edição do festival The Face of Ball
Para o Dia da Consciência Negra, 20 de
novembro, Alitta,
mulher trans e preta, nascida na favela da Rocinha, destaca-se como uma figura
essencial de resistência e representatividade no cenário artístico. Em sua
trajetória, ela utiliza o teatro, o funk e a cultura Ballroom para confrontar
estruturas racistas e transfóbicas, transformando seus palcos em espaços de
luta e reflexão coletiva. Com uma indicação inédita ao Prêmio Shell, Alitta já
consolidou seu nome como uma das importantes vozes no teatro e na cultura negra
e LGBTQIA+, enquanto trabalha para abrir portas para novas gerações de artistas
trans negras.
Alitta faz questão de reconhecer a importância da resistência
coletiva das mulheres trans negras que vieram antes dela, reconhecendo o legado
que pavimentou seu caminho. Agora, em sua atuação no palco e fora dele, ela se
compromete a preparar novos caminhos para o futuro, consolidando a arte como
uma ferramenta de estudo e resistência. Para 2025, Alitta prepara novos
projetos, incluindo a segunda edição do festival The Face of
Ball, desta vez com foco nos bailes funk. O evento é uma
celebração à cultura Ballroom / Vogue sob a perspectiva do Cinema Novo com
estética Afrofuturista.
“Tudo o que conquistei é resultado de uma luta coletiva. As
mulheres trans negras do passado abriram o caminho para que eu pudesse ser
pioneira hoje, e agora eu estou pavimentando os caminhos para a próxima
geração”, afirma.
Créditos: Angelina Colicchio Bosísio | Pevi 56
* Este conteúdo
foi enviado pela assessoria de imprensa
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