Brasil se une em reflexão inédita sobre a luta antirracista *
Foto meramente ilustrativa. |
Pela primeira vez, Dia da Consciência Negra será feriado nacional. Conheça 12 livros que falam de discriminação e preconceito
Este ano, o Brasil inteiro se mobiliza para refletir sobre a luta
antirracista. O Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, passa a ser feriado
nacional que homenageia Zumbi dos Palmares – um dos maiores símbolos da
resistência contra a escravidão.
A literatura tem sido uma aliada importante nesse movimento ao dar voz a
narrativas que revelam as complexidades do racismo estrutural, do preconceito
de classe e da homofobia. As obras ganham destaque, pois discutem as falhas dos
sistemas que deveriam proteger os mais vulneráveis e revelam as cicatrizes de
injustiças enfrentadas pelas comunidades negras.
Além disso, histórias de resistência e profundas reflexões abordam a necessidade de uma educação antirracista que questione estereótipos e mude as mentalidades. As 12 leituras a seguir são um convite à reflexão, à transformação social e ao compromisso de combater o racismo.
4. Negros Gigantes: um mergulho na vida do autor Alê Garcia e na de personalidades que o inspiraram e o empoderaram. São histórias marcadas pelo colonialismo enraizado, insistente em querer determinar onde ele devia ou não estar e o que cabia ou não realizar. (Onde encontrar: Amazon)
5. Vamos falar de racismo: 100 cartas com perguntas estimulam diálogos sobre o preconceito e incentivam a conscientização. “Como você reage a piadas racistas?” e “O que vem à sua mente quando você ouve a palavra racismo?” são alguns dos questionamentos que fazem refletir sobre a importância de combater a intolerância racial. (Onde encontrar: Amazon)
6. Uma leitura negra: tem como elemento central o resgate da esperança para aqueles que sofrem as consequências do racismo. O livro propõe a prática da leitura da Bíblia e de sua interpretação a partir da rica herança da igreja negra, ou da “interpretação eclesiástica negra”, como denomina o autor. Esau McCaulley aponta o caminho do diálogo multiétnico para a comunhão entre homens e mulheres criados à imagem e semelhança de Deus. (Onde encontrar: Amazon)
7. Onde Repousam as Mentiras: é uma crítica incisiva aos sistemas opressores que falham em proteger os mais vulneráveis. Traz uma profunda reflexão sobre racismo estrutural, agressão sexual, preconceito de gênero e homofobia. (Onde encontrar: Amazon)
8. Cresça e Enriqueça: Negro e filho de pais que venceram a extrema pobreza, Douglas Araújo rompeu com esforço as barreiras do racismo para entrar no mundo empreendedor e se tornar um grande investidor imobiliário e filantropo. Agora, ele permite que outros encontrem o mesmo tipo de sucesso através da educação financeira. (Onde encontrar: Amazon)
9. Entrevistando você: Naomi Castro e Benjamin Kalu protagonizam uma luta diária vivida por uma comunidade preta em lugares que são predominantemente brancos, como o cinema e a televisão. Nesta obra, Roberta Gurriti traduz uma história de superação e amor. (Onde encontrar: Qualis)
10. 1968: Centelhas sob palha seca: Thierry, um pianista filho de imigrantes negros da Costa do Marfim, vive a boemia francesa até que seu destino se cruza com Beatriz, uma militante brasileira. Juntos, os dois lutarão nos protestos em Paris e na resistência à ditadura militar no Brasil. (Onde encontrar: Amazon)
11. A flor da savana: na savana sul-africana, surge uma relação entre Martin, um poderoso homem com lacunas emocionais, e Izabel, uma mulher em busca da liberdade. Casal interracial, eles lidarão com medos e preconceitos para fortalecer o amor. (Onde encontrar: Amazon)
12. Ana Preta: esta é a história de Ana, uma mulher preta, pobre e marginalizada que andou mil quilômetros ao lado do marido para lutar na Guerra do Paraguai. Enfrentou sede, fome e doenças até retornar ao Brasil – onde se tornou uma heroína anônima. (Onde encontrar: Amazon)
Créditos: Genieli Rodrigues | LC Agência de Comunicação
* Este conteúdo
foi enviado pela assessoria de imprensa
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