O amor pode florescer em tempos de luta? *
Foto meramente ilustrativa. |
Novo
romance histórico de Edvaldo Silva narra as batalhas de uma sociedade que
clamava por liberdade e sobrevivência em 1968
A principal reivindicação
dos jovens em protesto por todo o mundo no ano de 1968 podia ser resumida em
uma palavra: liberdade. Seja na França, com os movimentos estudantis no
pós-guerra, ou no Brasil, em oposição ao regime militar. Neste contexto de lutas
por uma sociedade melhor, apaixonam-se os protagonistas de 1968:
Centelhas Sob Palha Seca, novo romance histórico de Edvaldo
Silva.
O destino da estudante
universitária brasileira Beatriz cruza com o de Thierry, um jovem pianista
de jazz e filho de imigrantes negros da Costa do Marfim. Enquanto ele estava
mais interessado na vida boêmia francesa, a mulher – privilegiada, com o pai
diplomata – militava pelos ideais revolucionários. Mas apesar das
diferenças entre eles, o amor e as turbulências da época os arrastam para a
linha de frente dos protestos em Paris.
Em uma marcha em direção
à Universidade de Sorbonne, Thierry é gravemente ferido, e os dois são forçados
a reconsiderar escolhas de vida. Porém, a trama se intensifica quando mudam
para o Brasil e, inseridos no epicentro do regime militar, se unem à célula 27
do MR8, liderado por Carlos Marighella. Com o endurecimento da repressão
após o AI-5, Thierry questiona a permanência no Brasil e Beatriz é capturada,
levando o pai a uma operação de resgate com a ajuda do capitão Carlos
Lamarca.
O
nome de vocês não é importante, e não é seguro que o digam. Eu, no entanto, já
me pus há muito tempo na mira daqueles que nos perseguem. E, enquanto buscarem
a mim, as mãos de cada um de vocês permanecerão livres. Meu nome é Carlos,
também chamado de professor Marighella, e lhes dou as boas-vindas ao MR8.
Lutemos. Lutemos. (1968: Centelhas Sob Palha Seca, p. 117)
Edvaldo
Silva entrelaça ficção com uma rica pesquisa histórica para imprimir um
drama profundo sobre as grandes lutas de uma sociedade em busca de mudanças.
Para além deste macrocontexto, ele evidencia outro conflito humano marcante: o
interno; principalmente em uma sociedade racista e desigual. Como alento aos
dilemas dos protagonistas, o autor posiciona a arte como respiro em meio ao
caos político, ao fazer da música instrumento de expressão e conexão.
De leitura fluida, a obra
conta com 18 capítulos repletos de referências reais das dores vividas na
época, como o que se intitula "Pra Não Dizer que Não Falei das
Flores", em referência à canção de Geraldo Vandré, símbolo de resistência
ao regime. Ao final, o leitor também encontra uma linha do tempo que resume os
principais acontecimentos daquele ano, que ficaria conhecido posteriormente
como um dos mais repressivos da ditadura.
FICHA
TÉCNICA
Título: 1968:
Centelhas Sob Palha Seca
Subtítulo: Uma história de coragem e paixão em tempos de luta
Autor: Edvaldo Silva
Editora: Serendipity
ISBN: 978-65-983660-0-1
Formato: 14 x 21 cm
Páginas: 168
Preço: R$ 57,00
Onde comprar: Amazon
Sobre
o autor: Edvaldo Silva é mestre em Artes e Multimeios pela UNICAMP e pós-graduado
em Publicidade pela ECA/USP. Com uma carreira de sucesso em empresas como FOX
Latin American Channels (Canais Disney), o Portal Terra (Grupo Telefônica), e a
gigante latino-americana dos aplicativos para celular Movile (Naspers Group),
ele foi Presidente do Comitê de Ad Tech & Data do Interactive Advertising
Bureau. Na literatura assina o livro “Da Válvula ao Pixel – A Revolução do
Streaming”, voltado à área de Publicidade e lançado no Brasil e em Portugal
pela Editora Atlântico. Estreou na ficção com Além da Fumaça,
que foi Menção Honrosa no Latino Book Awards 2023 e finalista do Prêmio
ABERST. 1968: Centelha Sob Palha Seca é o segundo
romance histórico do autor
Redes
sociais do autor:
· Facebook: /edvaldo.acir
Créditos:
Victória Gearini | LC Agência de Comunicação
* Este conteúdo foi enviado pela assessoria de imprensa
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