Ficção provoca leitores sobre os rumos da humanidade após o descanso divino no sétimo dia da criação *

 

Foto meramente ilustrativa.

Escritora e editora, Raïssa Lettiére propõe, em seu segundo livro, uma possibilidade utópica àquilo para o qual não há resposta: Se fomos criados à imagem e semelhança de Deus, por que somos seres tão imperfeitos?

Em sua nova obra, O cochilo de Deus (Ed. Faria e Silva), Raïssa Lettiére nos convida a uma profunda reflexão por meio de uma narrativa ficcional que entrelaça vários temas existenciais. Com uma trama instigante, a autora provoca o leitor a refletir a respeito de questões complexas sobre o mistério que permeia todas as coisas, sobre o bem e o mal, sobre nossas escolhas e nossa desenvoltura como seres humanos, enquanto constrói um cenário em que o vazio espiritual e o sofrimento humano ganham contornos quase palpáveis.

O romance atravessa séculos e reúne personagens de diferentes épocas, todos conectados de maneiras misteriosas e, às vezes, inesperadas. Em um movimento dinâmico, permeado de ciladas e enigmas, sua arquitetura se desenvolve valendo-se de estilos distintos. Cada vida presente no livro carrega segredos que cabem ao leitor descobrir à medida que a leitura evolui, até o momento em que um elemento misterioso se faz portador da revelação de uma possível justificativa para a questão presente no início, que é a estrutura temática da obra: Por que a humanidade ainda não deu certo? É isso que os personagens demonstram com seus dramas e assombros após o descanso de Deus.

“Enquanto os deuses cochilam, nós criamos e, ao longo desse processo, somos recriados por nossos personagens e pelas histórias que nos chegam.” - Raïssa Lettiére

Afinal de contas, o que uma senhora rabugenta tem a ver com uma criança colocada em uma gaiola? Que caminhos levam uma filha, que sai em busca do pai pelo deserto, a se deparar tanto com a violência quanto com a poesia? Qual a razão de um romancista de folhetins não encontrar um final feliz para seus protagonistas? Como o acaso pode aprisionar a vida de um motorista de ônibus a duas crianças que ainda não nasceram? E se, em meio a tudo isso, há um elemento que apenas observa os acontecimentos?

A narrativa impressa em “O cochilo de Deus” se desenrola com uma escrita poética e densa e propõe uma reflexão sobre temas como o significado da vida, o livre-arbítrio, o acaso e o modo de atuarmos quando não há um plano predestinado a ser seguido.

“O cochilo de Deus” é uma obra que transita entre o real e a metafísica e desafia o leitor a revisar as histórias como protagonista da própria existência. Raïssa Lettiére entrega, mais uma vez, um trabalho que não apenas entretém, mas convida a uma imersão profunda por meio de uma série de questões universais.

“O livro apresenta uma gênese ficcionalizada e propõe uma possibilidade utópica após o repouso de Deus no sétimo dia da criação, quando a humanidade assume o protagonismo e faz dele o que lhe convier. A partir de várias questões que vêm nos inquietando ao longo dos séculos, a narrativa se desenvolve não em busca de definições ou conceitos, mas oferecendo reflexões e apresentando novas perguntas àquilo para o qual não há resposta. Este é o papel da ficção: resgatar o humano para que a realidade seja suportável!” - Raïssa Lettiére

Sobre a autora:
Raïssa Lettiére é formada em Letras e Literatura pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Em 2000, fundou a Verus Editora, vendida, em 2010, ao Grupo Editorial Record, onde atuou como editora-executiva e atualmente como consultora de aquisição, tendo, ao longo dos anos, lançado vários autores conhecidos do público leitor. Em 2021, publicou seu primeiro livro, De folhas que resistem, uma coletânea de contos, publicada pelo selo Biblioteca Azul, da Globo Livros. “O cochilo de Deus” é seu primeiro romance.

Serviço:
Título: O cochilo de Deus
Autor:  Raïssa Lettiére (@raissalettiere)
Editora: Editora Faria e Silva | Alta Books Grupo Editorial
Páginas: 17
Preço de capa: R$ 48,80

Créditos: Marcelo Boero | Aspas e Vírgulas

* Este conteúdo foi enviado pela assessoria de imprensa

 

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