Exposição “O Cinema de Billy Wilder” no MIS
Reprodução do cenário de "O Pecado Mora ao Lado" (1955) em exposição no MIS. Foto: Jorge Almeida
O Museu da Imagem e do Som (MIS-SP) está com a exposição “O Cinema de Billy Wilder” em cartaz até a próxima quinta-feira, 31 de outubro, que faz uma homenagem a um dos cineastas mais icônicos do século XX, Billy Wilder, diretor de clássicos como “Crepúsculo dos Deuses” (1950) e “Quanto Mais Quente Melhor” (1959).
Com recriações de cenários e um panorama dos trabalhos mais célebres do cineasta, a mostra ocupa os três andares do MIS, instigando o público a aprofundar no legado de Wilder, desde “mergulhar na piscina” com Norma Desmond, dançar com Marilyn Monroe, articular golpes de indenização no cinema noir, enfim, até se prestar aos encantos de Sabrina.
A mostra faz uma trajetória na vasta
filmografia de Wilder, destacando 13 de seus 27 longas-metragens, acrescida de
textos de Ana Lúcia Andrade, especialista na obra do cineasta. Em meio aos cartazes,
fotografias de bastidores, stills de filmes, cenas selecionadas e editadas
exclusivamente para a mostra, objetos de cena, figurinos originais usados nas
gravações e depoimentos em vídeo de pessoas que conviveram com o diretor.
A exposição traz reprodução de cenários de longas como "Farrapo Humano" (1945), drama sobre o alcoolismo; "Crepúsculo dos Deuses" (1950), retrato de uma Hollywood que esquece seus ídolos envelhecidos; "A Montanha dos Sete Abutres" (1951), história de um jornalista que encontra um furo de reportagem após ser demitido de 11 redações em Nova York, protagonizado por Kirk Douglas, pai de Michael Douglas; e "Se Meu Apartamento Falasse" (1960), comédia que compreende questões morais que decorrem de romances surgidos no ambiente de trabalho.
Outros dois filmes conhecido do diretor, "O Pecado Mora ao Lado" (1955), que tem a famosa cena do vestido esvoaçante de Marilyn Monroe (1926-1962) em cima da grade do metrô e "Quanto Mais Quente Melhor" (1959), que também tem a participação da atriz americana, estão presentes na mostra.
Wilder conquistou seis estatuetas do Oscar, seja como diretor ou como roteirista. Nascido em 1906, em Sucha Beskidzka, na Polônia, começou a escrever filmes no início da década de 1930, em Berlim, na Alemanha. Filho de judeus, mudou-se para os Estados Unidos durante a ascensão de Hitler e do nazismo na Europa. Na América, buscou trabalhos em Hollywood.
SERVIÇO:
Exposição: O Cinema de Billy Wilder
Onde: Museu da Imagem e do Som (MIS-SP) - Avenida
Europa, 158 - Jardim Europa
Quando: até 31/10/2024; de terça a sexta-feira,
das 10h às 19h; sábados, das 10h às 20h; domingos e feriados, das 10h às 18h
(com permanência até 1h após o último horário)
Quanto: R$ 20,00 (inteira); R$ 10,00
(meia-entrada); entrada gratuita às terças-feiras
Por Jorge Almeida
* Este conteúdo foi enviado pela assessoria de imprensa
Comentários
Postar um comentário