Museu Afro Brasil Emanoel Araujo lança Guia da Rede de Acervos Afro-brasileiros 2026 no Dia Nacional da Pessoa Museóloga *

Créditos: divulgação

Publicação inédita reúne 106 iniciativas de todo o país e fortalece a articulação de acervos, memórias e patrimônios da cultura negra brasileira

Em celebração ao Dia Nacional da Pessoa Museóloga, o Museu Afro Brasil Emanoel Araujoinstituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo lança o Guia Rede de Acervos Afro-brasileiros 2026, publicação inédita que reafirma o papel estratégico dos profissionais e das instituições dedicadas à preservação, à pesquisa e à difusão dos bens culturais afro-brasileiros.

O Guia referencia 106 iniciativas inscritas nos chamamentos realizados em 2024 e 2025, reunindo experiências que atuam diretamente na salvaguarda da história, da memória e da ancestralidade da população negra no Brasil. A publicação dialoga ainda com temas estruturantes como o combate ao racismo e à intolerância cultural e religiosa, o fortalecimento do afroturismo, o reconhecimento e o empoderamento de agentes e de espaços culturais, além do estímulo à pesquisa, à cooperação institucional e à formação de parcerias em rede.

Rede de Acervos Afro-brasileiros nasce a partir da proposta e do compromisso do Museu Afro Brasil Emanoel Araujo em mapear, aproximar e articular iniciativas interessadas em desenvolver ações conjuntas voltadas à salvaguarda e à extroversão de bens culturais materiais e imateriais. Integram a Rede: Museus, Arquivos, Bibliotecas, Povos e Comunidades de Terreiro e de Matriz Africana, Quilombos, Sítios de Memória e Consciência, Pontos de Memória, Pontos e Pontões de Cultura, além de coleções particulares espalhadas por todo o território nacional.

O Guia da Rede de Acervos Afro-brasileiros 2026 reafirma o compromisso do Museu Afro Brasil Emanoel Araujo com a valorização, a articulação e a visibilidade das memórias e dos bens culturais afro-brasileiros. Trata-se de uma ação que conecta iniciativas de diferentes territórios, fortalece redes de colaboração e reconhece o trabalho de agentes que atuam diariamente na preservação e na transmissão de saberes fundamentais para a história e a cultura do país”, afirma Janderson Brasil Paiva, analista responsável pelo Programa Conexões Museus SP do Museu Afro Brasil Emanoel Araujo.

Mais do que um levantamento, o Guia se consolida como uma ferramenta de articulação e valorização, ao dar visibilidade a iniciativas muitas vezes invisibilizadas, fortalecer vínculos institucionais e contribuir para a construção de políticas de memória comprometidas com a diversidade, a equidade e o reconhecimento das culturas negras no Brasil.

Ao lançar o Guia no Dia Nacional da Pessoa Museóloga, o Museu Afro Brasil Emanoel Araujo também presta homenagem aos profissionais que, diariamente, atuam na preservação dos acervos, na produção de conhecimento e na mediação entre memória, patrimônio e sociedade, reafirmando o museu como um espaço vivo de memória, pesquisa, diálogo e transformação social.

Guia da Rede de Acervos Afro-brasileiros 2026
Acesso gratuito | versão digital - Acesse aqui

Sobre o Museu Afro Brasil Emanoel Araujo
O Museu Afro Brasil Emanoel Araujo é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo administrada pela Associação Museu Afro Brasil – Organização Social de Cultura. Inaugurado em 2004, a partir da coleção particular do seu fundador, Emanoel Araujo (1940-2022), o museu é um espaço de história, memória e arte. Localizado no Pavilhão Padre Manoel da Nóbrega, dentro do mais famoso parque de São Paulo, o Parque Ibirapuera, o Museu Afro Brasil Emanoel Araujo conserva, em cerca de 12 mil m², um acervo museológico com mais de 8 mil obras, apresentando diversos aspectos dos universos culturais africanos e afro-brasileiro e abordando temas como religiosidade, arte e história, a partir das contribuições da população negra para a construção da sociedade brasileira e da cultura nacional. O museu exibe parte deste acervo na exposição de longa duração e realiza exposições temporárias.

Créditos: Marcela Lima | 4FCom

* Este conteúdo foi enviado pela assessoria de imprensa

 

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