Entretenimento e reflexão: 5 filmes e séries para entender a equidade racial durante as férias *

 

Foto meramente ilustrativa.

Confira uma seleção do Pacto de Promoção da Equidade Racial de obras que provocam a reflexão sobre o sistema judiciário, a resistência e a herança cultural negra

SÃO PAULO, dezembro de 2025 — O período de festas e recesso de fim de ano é, para muitos, um momento de descanso e desconexão. Neste sentido, é também uma oportunidade valiosa para expandir horizontes e aprofundar o conhecimento sobre temas fundamentais da nossa sociedade. Entre eles, a equidade racial se destaca como um pilar essencial para a construção de um futuro mais justo.

Para auxiliar nessa jornada de aprendizado por meio do entretenimento, o Pacto de Promoção da Equidade Racial, iniciativa disruptiva que trouxe a questão racial para o centro do debate econômico brasileiro através da implementação de um Protocolo ESG Racial, selecionou cinco obras, entre filmes, séries e documentários,  que abordam o racismo estrutural, a resistência e a celebração da cultura negra de forma profunda e impactante.

Guibson Trindade, Gerente Executivo do Pacto de Promoção da Equidade Racial, destaca que a cultura é uma das ferramentas mais potentes para gerar empatia e compreensão. “O entretenimento tem o poder de nos apresentar novas perspectivas. Aproveitar o tempo livre para consumir conteúdos que furam bolhas sociais é um passo simples, mas muito prático, em direção à equidade",pontua.

Malês (Circuitos culturais e em breve no Globoplay)
Dirigido pelo mestre Antônio Pitanga, este longa-metragem é uma das produções mais importantes do cinema nacional recente. O filme retrata a Revolta dos Malês, o maior levante de pessoas escravizadas da história do Brasil, ocorrido em Salvador em 1835. Após uma trajetória de sucesso nos cinemas em 2025, a obra segue disponível em circuitos culturais selecionados (como Spcine e Cinematecas) e aguarda estreia nas plataformas de streaming para levar a todo o país esta história de sofisticação intelectual e resistência negra.

AmarElo - É Tudo Pra Ontem (Netflix)
Conduzido pelo rapper Emicida, este documentário vai muito além dos bastidores de um show. A obra é um mergulho sensível e necessário na história da cultura negra brasileira, celebrando o legado de grandes personalidades e a herança africana. É uma aula sobre a importância de resgatar memórias e, como o próprio artista diz, de ’dar nome às coisas’ para entender o presente.

A Mulher Rei (HBO Max/Prime Video)
Este épico de tirar o fôlego traz uma perspectiva poderosa ao focar na força e na resiliência, distanciando-se das narrativas centradas apenas no sofrimento.  O filme narra a trajetória das Agojie, uma unidade de elite formada exclusivamente por mulheres guerreiras que protegiam o reino de Daomé. É uma obra fundamental para refletir sobre a liderança feminina e a riqueza das organizações sociais africanas. 

Olhos que Condenam (Netflix)
Baseada em uma história real que comoveu o mundo, esta minissérie narra o caso dos "Cinco do Central Park". A obra oferece uma reflexão profunda sobre como os vieses raciais podem influenciar o sistema judiciário e impactar vidas.  É uma aula dolorosa, mas necessária, para compreender a importância de estruturas sociais mais justas e a necessidade de combater o preconceito em todas as suas formas. 

Infiltrado na Klan (Disponível para aluguel e compra em diversas plataformas)
Com a direção magistral de Spike Lee, este  filme utiliza o suspense e o humor ácido para narrar a impressionante história real de um policial negro que conseguiu se infiltrar na Ku Klux Klan. A obra é uma ferramenta poderosa para discutir temas complexos de forma envolvente, provocando uma reflexão atual sobre a importância da vigilância contra o preconceito e a intolerância na sociedade.

Cara Gente Branca (Netflix)
Ambientada em uma universidade de prestígio, a série explora com inteligência e diálogos ágeis as nuances do racismo cotidiano. A trama é excelente para compreender conceitos importantes, como as microagressões e os desafios de pertencimento em ambientes majoritariamente brancos. É uma escolha certeira para quem deseja entender como o preconceito se manifesta em pequenos gestos e a importância de tornar as instituições mais inclusivas. 

Sobre o Pacto de Promoção da Equidade Racial
O Pacto de Promoção da Equidade Racial é uma iniciativa que implementa um Protocolo ESG Racial para o Brasil, trazendo a questão racial para o centro do debate econômico brasileiro. A associação é formada por 85 empresas signatárias, entre elas: 99Jobs, Accenture, Ache, ADP, Aegea, Afterverse Games, Alicerce Educação, Ambev, Animale, Arezzo, Banco BMG, Banco Fibra, Banco Pan, B3, Bayer, Belgo, Bene, BNP Paribas, Brainvest, Braskem, BrightMed, Caixa Seguradora, Capemisa Seguradora, Carlotas, CESAR, Colliers, CSN, Danieil Law, Dasa, EndelmonShine Brasil, Firjan, Fujifilm, Galena, Gerdau, GOL, Grupo Fleury, Grupo Soma, Ifood, Jive, Kraft, Movile, Movile Pay, Nesst, Novo Nordisk Brasil, Pernambucanas, Phoenix Contact, Pinheiro Neto, Playkids, Publics Groupe, PWC, Senai, Sesi, Siemens, Sistema B, Super Rico, Suzano, Sympla, Vale, Vivo, Vox, XP, Zoop. Para mais informações acesse o site.

Créditos: Stefany Ianca | Oliver Press

* Este conteúdo foi enviado pela assessoria de imprensa

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