Com Gero Camilo e Ruan Aguiar, premiado "Papagaios" estreia no Rio de Janeiro na mostra gratuita "Imaginários Cariocas" *
![]() |
| Foto meramente ilustrativa. |
Vencedor de quatro Kikitos no Festival de Gramado, produção de Douglas Soares abre a segunda edição da mostra, com exibição no dia 8 de dezembro, às 19h. Sessão contará com a presença do cineasta e dos atores Gero Camilo e Ruan Aguiar
Depois de passar por diversos festivais de cinema
arrecadando prêmios, finalmente, o diretor carioca Douglas
Soares apresenta o seu premiado longa-metragem “Papagaios”
na cidade do Rio de Janeiro.
A produção, que vem colecionando prêmios por onde passa, como os
quatro Kikitos no Festival de Gramado (Melhor
Longa-Metragem pelo Júri Popular, Melhor Ator - Gero Camilo, Melhor Direção de
Arte - Elsa Romero, e Melhor Desenho de Som - Bernardo Uzeda, Thiago Sobral e
Damião Lopes); o de “Melhor Atuação” (Best Performance - Gero Camilo)
no Bravo
Film Festival, em Los Angeles; e de “Melhor Ator” (Gero Camilo),
“Melhor Montagem” (Allan Ribeiro), “Melhor Fotografia” (Guilherme Tostes) e
“Melhor Roteiro” (Douglas Soares), no 24º Festival
Iberoamericano de Cinema de Sergipe, chega à capital
carioca na programação da mostra gratuita “Imaginários Cariocas”.
O evento, que está em sua segunda edição, ocorre de 8 a 21 de
dezembro, na Cinemateca do MAM - Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro,
reunindo mais de 40 produções, entre curtas e longas, propondo um mergulho nas
múltiplas representações da cidade e de seus realizados ao longo da última
década.
O filme de abertura da mostra é “Papagaios”,
que traz uma sátira social sobre os limites éticos da fama, em um suspense
marcado por mistérios e uma pitada de comédia, indagando sobre o que o ser
humano está disposto a fazer para aparecer na televisão. O ator Gero
Camilo dá vida a Tunico, o mais famoso “papagaio de
pirata” do Rio de Janeiro, um grande representante da classe e que sempre está
perseguindo repórteres para aparecer na TV, seja em tragédias, velórios de
famosos ou nos noticiários. Depois de uma matéria sobre um grave acidente em
uma parque de diversões da cidade, ele conhece Beto, interpretado por Ruan Aguiar,
um jovem misterioso que se torna seu aprendiz. Esse encontro revelará a face
oculta da busca pela fama a qualquer custo, em um Brasil com mais de 70 milhões
de televisores ligados todos os dias.
Assista ao trailer de “Papagaios”: https://www.youtube.com/watch?
O elenco ainda reúne Leo Jaime, Angela Paz, Ernesto Piccolo, Babi Xavier, Claudete
Troiano, Marcello Escorel, Roney Villela, Jorge Maya, Flávio Birman e Cristiano
Lopes.
A sessão de “Papagaios” na mostra gratuita “Imaginários
Cariocas” ocorre no dia 8 de dezembro, às 19h. Os ingressos
poderão ser retirados no site https://mamrio.byinti.com/#/
Com produção da Glaz Entretenimento e Meus Russos,
coprodução da Riofilme, e distribuição da Olhar Filmes,
“Papagaios”
tem estreia prevista para março de 2026.
Realizada pela primeira vez em 2015, a mostra retorna dez anos
depois com uma nova perspectiva: pensar as transformações e permanências do
imaginário carioca e como o cinema contemporâneo traduz as complexidades da
cidade.
Com curadoria de Marina Meliande e Felipe M. Bragança, a mostra
Imaginários Cariocas ainda vai promover três rodas de conversa, com convidados
como a socióloga Ana Paula Alves Ribeiro, o pesquisador Hernani Heffner, a
curadora e pesquisadora Janaína Oliveira e o professor e crítico Pedro Henrique
Ferreira, que trazem eixos para o debate que também nortearam a curadoria: “Rio
de Esquinas, Desterros e Quintais” (12 de dezembro), “Rio de Mitos, Fantasmas e
Delírios” (18 de dezembro) e “Rio de Ruínas, Palimpsestos e Paraísos” (20 de
dezembro). O evento é realizado pelo Governo Federal, Ministério da Cultura,
Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia
Criativa, através da Política Nacional Aldir Blanc com produção da Duas Mariola
Filmes e apoio da Cinemateca do MAM.
“A primeira edição teve a proposta de um panorama histórico
sobre a imagética do Rio ao longo de 100 anos de cinema. Esta segunda edição
propõe pensar com mais urgência as transformações e permanências desse
imaginário, aprofundando diversidades e camadas com três eixos temáticos que
refletem sobre territórios, fantasmagorias e processos de transformação da
cidade”, afirma Felipe M. Bragança.
Mais do que um panorama da produção recente, Imaginários
Cariocas reafirma o cinema feito no Rio como potência criativa e campo de
reflexão sobre o presente e o futuro da cidade.
Confira a programação completa da mostra gratuita
“Imaginários Cariocas”
A mostra apresentará um panorama abrangente da produção
audiovisual fluminense dos últimos dez anos, com títulos que transitam entre a
ficção, o documentário e o experimental. Entre os longas-metragens,
estão: “Ana” (direção
de Marcos Faustini), “Benzinho” (direção de Gustavo Pizzi), “Breve
Miragem de Sol” (direção de Eryk Rocha), “Carta a un
Viejo Master” (direção de Paz Encina), “Capitu e o
Capítulo” (direção de Julio Bressane), “Crônica da
Demolição” (direção de Eduardo Ades), “Deixa na
Régua” (direção de Emílio Domingos), “Mais um Dia,
Zona Norte” (direção de Allan Ribeiro), “Mate-me por
Favor” (direção de Anita Rocha da Silveira), “Mormaço” (direção
de Marina Meliande), “O Desmonte do Monte” (direção de Sinai
Sganzerla), “O Prefeito” (direção de Bruno Safadi), “Praia
Formosa” (direção de Julia de Simoni), “Sem
Seu Sangue” (direção de Alice Furtado), “Subterrânea”
(direção de Pedro Urano), “Três Verões” (direção de Sandra
Kogut), “Uma
Baía” (direção de Murilo Salles) e “Um
Filme de Verão” (direção de Jo Serfaty).
A seleção de curtas também destaca novas vozes e olhares sobre o
Rio, com obras como “A Maldição Tropical” (direção de Darks
Miranda), “BR3” (direção de Bruno Ribeiro), “Carne
Fresca” (direção de Giovani Barros), “Escasso”
(direção de Clara Anastácia e Gabriela Gaia), “Helena de
Guaratiba” (direção de Karen Black), “Inocentes”
(direção de Douglas Soares), “Joãosinho da Goméa – O Rei do Candomblé” (direção
de Rodrigo Dutra e Janaína Oliveira ReFem), “O Tempo é um
Pássaro” (direção de Yasmin Thayná), “Portugal
Pequeno” (direção de Victor Quintanilha), “Tokkotai
Paquetá” (direção de Cao Guimarães), “Vagalumes” (direção
de Léo Bittencourt) e “Zizi (ou Oração da Jaca Fabulosa)” (direção
de Felipe M. Bragança), além de curtas produzidos na residência artística
carioca Lab Cinema Expandido, como “Animais Noturnos” (direção de Indigo
Braga e Paulo Abrão),
“Mandinga de Gorila” (direção
de Luzé e Juliana Gonçalves), “FUGA” (direção de viníciux da silva e Raphael
Medeiros) e N.V.L.H (direção
de Felipe Dutra e Thaís Iroko).
Ciclo de conversas vai falar sobre o audiovisual
carioca - Complementando as exibições, o ciclo de conversas da
Mostra Imaginários Cariocas reunirá nomes fundamentais do pensamento e da
crítica cinematográfica contemporânea. Participam das mesas a socióloga Ana
Paula Alves Ribeiro, o pesquisador Hernani Heffner, a curadora e pesquisadora
Janaína Oliveira, o professor e crítico Pedro Henrique Ferreira, além dos
curadores Marina Meliande e Felipe M. Bragança. Confira a programação:
Sobre o diretor Douglas Soares:
Vindo do universo de documentários, Douglas Soares já ganhou mais de 40 prêmios
com seus documentários longas e curtas, como “Xale” (2016), “A Alma
das Coisas” (2023), “Inocentes” (2017), “Contos da
Maré” (2013), entre outros. Na televisão, foi produtor e
co-diretor da série documental “Noturnas”, um retrato sobre a vida de grandes
nomes do transformismo carioca que embalam a noite LGBTQIAPN+ do RJ, resgatando
memórias e ajudando a formar uma visão mais aprofundada sobre o movimento no
Brasil. “Papagaios”
é seu primeiro longa-metragem de ficção.
Sobre a Olhar Filmes - Nascida
do desejo de buscar a pluralidade de experiências, visões de mundo e
diversidade, a Olhar Filmes busca transpor fronteiras que limitam a
ficcionalidade e a realidade, levando as produções a outros olhares, com o
objetivo de sensibilizar e provocar reflexão, promovendo filmes que dialogam
com a contemporaneidade, a multiplicidade de realidades e narrativas. Os filmes
distribuídos pela Olhar já marcaram presença em vários festivais nacionais e
internacionais, ganhando prêmios em muitos deles, como Festival de Cannes,
Sundance Film Festival, San Sebastian, Festival de Berlim, Festival de
Rotterdam, BFI London, Dok Leipzig, Frameline, Indie Lisboa, Festival de
Gramado, Mostra São Paulo, Festival do Rio, dentre outros, somando mais de 700
participações e 150 prêmios. Contribuindo para o crescimento do cinema
brasileiro, a Olhar Filmes já distribuiu filmes no BRasil e outras partes do
mundo, e, recentemente, lançou sua própria plataforma de exibição, a OlharPlay,
com catálogo vasto com muitos dos seus pais, além da disponibilidade nas
plataformas populares de streaming, Globoplay, Telecine, Netflix, Mubi, Prime
Video e Apple TV. Entre os títulos lançados pela Olhar, destacam-se os filmes
“Meu Corpo é Político” de Alice Riff; “Nóis por Nóis”, de Aly Muritiba e Jandir
Santin; “Os Primeiros Soldados” de Rodrigo de Oliveira; “Alice Júnior” de Gil
Baroni;“Meu Nome é Daniel” e “Assexybilidade” de Daniel Gonçalves; “Vento Seco”
de Daniel Nolasco; "A Mesma Parte de Um Homem" de Ana Johann;
"UÝRA, A Retomada da Floresta" de Juliana Curi; “Rafiki” da diretora
queniana Wanuri Kahiu; e “Praia Formosa” de Julia De Simone. Mais informações
no site oficial: www.olharfilmes.com.br .
Créditos: Felipe Almeida | Tip Mídia
* Este conteúdo
foi enviado pela assessoria de imprensa

Comentários
Postar um comentário