Aniversário de 66 anos de Diadema com Woody e Os Selvagens, Cólica Renal e Velhas Virgens (06.12.2025)
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| As Velhas Virgens encerraram o primeiro dia de festividades do aniversário de 66 anos de Diadema. Foto: Jorge Almeida |
Para comemorar os 66 anos de Diadema, que será em 8 de dezembro, a Prefeitura municipal organizou uma festa para três dias, com muita música, gastronomia e entretenimento. As festividades começaram neste sábado (6), na Avenida Antônio Piranga, ao lado do Parque do Paço (embaixo da Rodovia dos Imigrantes), com muito rock.
Com isso, por volta das 15h, as
apresentações tiveram início com o trio Woody e Os Selvagens - Thiago Woody
(voz e guitarra), Leo Appel (bateria) e Jander Nikolaus (baixo) -, que fizeram
um repertório concentrado nos clássicos dos Titãs e Paralamas, além de algumas
surpresas. Então, a apresentação começou com "Lugar Nenhum",
acompanhada de "Vital e Sua Moto", "Desordem",
"Romance Ideal", "Caleidoscópio" e "Pra
Dizer Adeus", com direito a Woody mencionar "Every Breath You
Take".
Por conta do forte calor, o
público ainda estava chegando aos poucos, mas a banda mostrou comprometimento a
ponto de como se tivesse diante de um ginásio cheio. Então, vieram mais
petardos da dupla Titãs/Paralamas: "Flores", "Óculos",
"Marvin (Patches)", "Alagados", um breve
trecho de "Eruption", do Van Halen (o saudoso Eddie Van Halen
é uma das inspirações de Thiago Woody), emendado com "Sonífera Ilha".
E, antes de prosseguir, uma
pessoa que assistia ao show do outro lado do palco pediu um clássico dos Titãs
e, atendendo a pedidos, Woody & Os Selvagens surpreenderam e mandaram
"Será Que É Isso O Que Eu Necessito?". E, entre uma música e
outra, Thiago agradecia a presença e o único ponto negativo da apresentação não
foi nem por parte do trio, mas sim por conta da indisciplina de alguns motoristas
que estacionaram seus veículos e o vocalista precisou repassar o recado da
organização pelo menos três vezes para retirar os carros estacionados
irregularmente.
Mas, voltando ao repertório,
ainda teve "Homem Primata", uma dobradinha de Barão Vermelho -
"Por Que a Gente É Assim?" e "Meus Bons Amigos"
- e "Até Quando Esperar?", da Plebe Rude. E, na reta final,
Thiago chamou ao palco Paulinho Pessoni, vocalista do Cólica Renal, para cantar
"Lanterna dos Afogados" e, por conta do 'feat.' improvisado, o
cantor da banda tributo dos Mamonas Assassinas errou o 'timing' da música em
alguns momentos, mas nada que comprometesse e, como de praxe, a canção foi
encerrada com aquele antológico solo de Herbert Vianna que Woody tocou
fielmente. E, para encerrar, o hit paralâmico "Meu Erro".
E, após a troca de equipamentos
entre as bandas e passagem de som, por volta das 17h20, foi a vez do Cólica
Renal, banda-tributo dos Mamonas Assassinas, subirem ao palco. E, durante a
abertura, os músicos Gabriel Tomazetti (bateria), Luís Pacheco (baixo), Valmir
Cheretti (teclados) e Johnny Lopes (guitarra) fizeram uma versão paródia de
"Menino da Porteira", com arranjo de "War Pigs",
do Black Sabbath. E, em seguida, o vocalista Paulinho Pessoni surgiu iniciando
a homenagem aos eternos meninos de Guarulhos, começando com "Cabeça de
Bagre II", o vocalista saiu do palco e foi para o meio do público
cantarolar "Chopis Centis" e "Jumento Celestino".
De volta ao palco, o vocalista ainda mandou "1406", seguida de
"Mundo Animal", com direito ao "quizz dos times"
(perguntando para o público o seu time favorito e o time mais ovacionado foi o
Corinthians).
Paulinho Pessoni falou a
respeito dos ídolos, mas destacou que o Cólica Renal está a compor temas
autorais e, em seguida, o grupo tocou a divertida "Méxicu Lindo"
- com "u" mesmo e não se trata da canção (quase) homônima da música
do Joelho de Porco. O vocalista deixou o palco e o tecladista Valmir Cheretti
conduziu o público para cantar juntos "Sabão Crá-Crá. Paulinho
voltou caracterizado a rigor para a clássica "Robocop Gay",
com direito a "Melô do Piripiri" e as caixas de som tocando
"YMCA", do Village People. O Cólica Renal aproveitou que o seu
vocalista desceu mais uma vez do palco para, junto do público, iniciar uma
sequência de sucessos do "cancioneiro infanto-juvenil oitentista":
"Superfantástico", "Ilariê", "Tindolelê",
"Piuí Acabaxi", "Unidunitê" e "Eu
Tenho A Força" (a música-tema do He-Man) e, com certeza, bateu aquela
nostalgia saudável em muitos pais (e avós) que foram crianças na "melhor
década" e relembrou dessas músicas que animaram muita festinha de garagem
- e eu sou um desses "saudosista". A banda encerrou a faixa 10 do
'debut' dos Mamonas Assassinas.
Posteriormente, foi a vez do
quinteto tocar "Bois Don't Cry", com direito a medley com
"Boate Azul" e uma sequência de temas do rock nacional -
"Carla", "Anna Julia", "Mulher de
Fases" e "Tempo Perdido". Ainda teve um 'medley' com
temas ligados à música baiana e Tim Maia - "Mila", "Eva",
"Descobridor dos Sete Mares" e "Não Quero Dinheiro (Só
Quero Amar)".
Na reta final, o Cólica Renal
voltou ao repertório dos Mamonas, com "Sábado de Sol", da
dobradinha "Bagulho no Bumba", dos Virgulóides, e "Lá
Vem o Alemão", "Pelados Em Santos" e “Vira-Vira”,
antes de sair, o Cólica Renal tocou novamente "Méxicu Lindo".
E, mais tarde, às 20h15, foi a
vez das Velhas Virgens – Paulão de Carvalho (voz), Alexandre “Cavalo” Dias
(guitarra), Tuca Paiva (baixo), Felipe Cirilo (guitarra) e Ony Pessoa (voz) - subirem ao palco, iniciando os trabalhos com
uma sequência de temas etílicos - "De Bar Em Bar", "Uns
Drinks" e, do novo disco ("Ogros
do Século Passado"), "Eu Sou o Bar" e a genial "Meus
Problemas com a Bebida".
Antes de prosseguir, o vocalista
Paulão de Carvalho falou a respeito da participação de sua banda no Grammy, mas
que foi vencido pela banda A Cor do Som. Então, veio a música que concorreu ao
prêmio, "O Bar Me Chama". Em seguida, Paulão deixou o palco e
deixou a vocalista Ony Pessoa assumir o gogó em "Muito Bem Comida".
De volta, Paulão disse que a música seguinte, também do novo disco, fala sobre
"pé na bunda", eis que as Velhas Virgens nos apresentaram "Merda
do Caralho".
E, de volta aos clássicos
'velhasvirginianas', mais uma sequência imensurável de hits: "A Minhoca
Que Acendia o Rabo", "Esse Seu Buraquinho", "O
Homem Lindo", a balada "A Última Partida de Bilhar".
O vocalista destacou que a próxima música é a "Stairway To Heaven"
das Velhas Virgens: a inigualável "Abra Essas Pernas", a
balada "Não Vale Nada", "Beijos de Corpo" e
"Sr. Sucesso".
Na reta final, Paulão criticou o
"politicamente correto" para, em seguida, mandar a inédita "Geração
Fofa", ainda teve tempo para "A Mulher do Diabo" e
"Balada Para Charlie Harper (Todos Os Dias A Cerveja Salva A Minha
Vida)". O grupo deixou o palco, mas voltou para o bis com mais uma boa
sequência: "Só Para Te Comer". Paulão dedicou a canção
seguinte a Alok: "DJ (Geração Putz-Putz)", "Toda Puta
Mora Longe" e encerrou o show com "Rock And Roll de Natal".
E, assim, por volta das 22h, as
Velhas Virgens encerraram o primeiro dia de atrações musicais em Diadema. E as
comemorações em Diadema ainda seguem no domingo e na segunda-feira.
A seguir, o setlist dos três
shows deste sábado.
- Woody e
Os Selvagens:
1. Lugar Nenhum
2. Vital E Sua Moto
3. Desordem
4. Romance Ideal
5. Caleidoscópio
6. Pra Dizer Adeus / Every Breath You Take (citação)
7. Flores
8. Óculos
9. Marvin (Patches)
10. Alagados
11. Eruption (riff) / Sonífera Ilha
12. Será Que É Isso O Que Eu Necessito?
13. Homem Primata
14. Por Que a Gente É Assim?
15. Meu Bons Amigos
16. Até Quando Esperar?
17. Lanterna dos Afogados
18. Meu Erro
- Cólica
Renal:
1. Menino da Porteira / War Pigs
2. Cabeça de Bagre II
3. Chopis Centis
4. Jumento Celestino
5. 1406
6. Mundo Animal
7. Méxicu Lindo
8. Sabão Crá-Crá
9. Robocop Gay/Melô do Piripiri/YMCA
10. Medley (temas infantis):
Superfantástico
Ilariê
Tindolelê
Piuí Abacaxi
Unidunitê
Eu Tenho a Força
11. Bois Don't Cry
12. Medley (rock nacional):
Carla
Anna Julia
Mulher de Fases
Tempo Perdido
13. Mila / Eva / Descobridor dos Sete Mares / Não Quero
Dinheiro (Só Quero Amar)
14. Sábado de Sol
15. Bagulho no Bumba / Lá Vem o Alemão
16. Pelados em Santos
17. Vira-Vira
18. Méxicu Lindo (reprise)
- Velhas
Virgens:
1. De Bar Em Bar
2. Uns Drink
3. Eu Sou o Bar
4. Meus Problemas com a Bebida
5. O Bar Me Chama
6. Muito Bem Comida
7. Merda do Caralho
8. A Minhoca Que Acendia o Rabo
9. Esse Seu Buraquinho
10. O Homem Lindo
11. A Última Partida de Bilhar
12. Abra Essas Pernas
13. Não Vale Nada
14. Beijos de Corpo
15. Sr. Sucesso
16. Geração Fofa
17. A Mulher do Diabo
18. Balada Para Charlie Harper (Todos Os Dias A Cerveja
Salva A Minha Vida)
Bis:
19. Só Para Te Comer
20. DJ (Geração Putz-Putz)
21. Toda Puta Mora Longe
22. Rock And Roll de Natal
Por Jorge Almeida

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