Saxon: 30 anos de “Dogs Of War”
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| "Dogs Of War", do Saxon, completa 30 anos de lançamento em 2025. |
Nesse mês de setembro, o décimo segundo álbum de estúdio do Saxon, “Dogs Of War”, chega aos seus 30 anos de lançamento. Gravado ao longo de 1994, no Gems Studio, em Boston; em Lincolnshire e no Revolution Studio, na Inglaterra, o disco foi lançado pela CBH/Virgin e co-produzido Biff Byford e Rainer Hänsel. A obra marcou uma fase de transição significativa para o grupo.
A obra mescla bastante o peso do Heavy Metal com uma pegada de Hard Rock, mostrando uma banda que buscava atualizar o som sem perder a essência. Foi também o último trabalho de Graham Oliver na formação clássica, já que o guitarrista saiu logo depois em meio a polêmicas.
A faixa de abertura, “Dogs Of War”, já chega com tudo: riffs pesados, cadência marcante e um refrão que imponente, a ponto de virar até videoclipe na época. Logo em seguida, “Burning Wheels” reforça essa veia Hard N’ Heavy, com baixo e guitarras muito bem encaixados e o vocal inconfundível de Biff Byford.
Entre outros destaques da obra, “Hold On” é aquele tipo de música que gruda na cabeça. Tem uma melodia fácil de acompanhar, refrão marcante e até um ar dançante, o que acabou rendendo até coreografia entre fãs em shows. Já “The Great White Buffalo” retoma o lado mais clássico da banda, com guitarras firmes, bateria em evidência e, talvez, o melhor solo do disco.
O álbum ainda traz variações interessantes, como “Big Twin Rolling (Coming Home)”, com um clima bluesy que lembra um pouco AC/DC, e “Yesterday’s Gone”, uma das mais pesadas e intensas, mostrando Biff explorando bem sua voz. Por outro lado, faixas como “Walking Through Tokyo” destoam e não empolgam tanto, dando uma sensação de queda no ritmo.
No geral, “Dogs
Of War” é um trabalho ousado. Alterna entre o metal tradicional e a
influência do Hard Rock, às vezes soando até contraditório, mas sempre com boas
performances individuais – especialmente das guitarras e da voz de Biff Byford.
Não é o disco mais uniforme da carreira do Saxon, mas tem grandes momentos e
mostra uma banda tentando se reinventar em meio às mudanças dos anos 90.
A seguir, a ficha técnica e o tracklist da obra.
Rainer Hänsel: guitarra (convidado)
Por Jorge Almeida
* Este conteúdo foi enviado pela assessoria de imprensa

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