“Depois da Primavera” estreia na faixa É Tudo Verdade de setembro no Canal Brasil *
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Foto meramente ilustrativa. |
Os longas-metragens documentais “Othelo, O Grande”, “Antena da Raça” e “Helô” também fazem parte da programação semanal, todas as quartas, às 20h
Em celebração às três décadas do festival É Tudo Verdade, o Canal Brasil exibe a faixa de mesmo nome que conta com a curadoria do crítico, jornalista e fundador do festival, Amir Labaki. A temporada de setembro, que vai ao ar todas as quartas-feiras do mês, às 20h, dá seguimento à exibição de longas-metragens documentais que se destacaram nos últimos anos do evento. Fazem parte da programação do mês o inédito “Depois da Primavera”, de Isabel Joffily e Pedro Rossi; “Antena da Raça”, de Luís Abramo e Paloma Rocha; “Othelo, O Grande”, de Lucas H. Rossi dos Santos, e “Helô”, de Lula Buarque.
“Depois da Primavera” acompanha os irmãos sírios Adel e Hadi Bakkour, que deixaram a Síria, em decorrência da posição autoritária e ditatorial do regime local diante dos protestos que pediam por uma abertura democrática, e vieram morar no Rio de Janeiro, mas anos depois, encontram a mesma situação no Brasil, em meio à ditadura militar.
“Othelo, o Grande” fala sobre a vida do mineiro Sebastião Bernardes de Souza Prata, considerado um dos maiores e mais talentosos atores e comediantes do Brasil. Othelo foi o primeiro ator negro brasileiro a fazer parte do cinema e da televisão nacional.
Ambientado em 1979, enquanto o Brasil vivia o momento conturbado da Lei da Anistia, “Antena da Raça” acompanhava os efeitos da iniciativa do Cinema Novo em realizar o programa Abertura, dirigido e apresentado por Glauber Rocha para a TV Tupi, do qual participavam grandes figuras brasileiras do meio artístico, político e cultural, como João Saldanha, Norma Bengell, Antônio Callado e Fausto Wolff. Glauber confrontava de frente um Brasil contraditório e em ebulição.
A faixa É Tudo Verdade encerra com “Helô”, que conta a história de vida da escritora, professora, pesquisadora e crítica literária paulista Heloisa Buarque de Hollanda, conhecida como Helô Teixeira. A obra exibe momentos familiares e íntimos que foram captados ao longos dos últimos anos da vida de Helô, eleita uma das cinco mulheres imortais da Academia Brasileira de Letras (ABL) e precursora do pensamento feminista no país.
Sinopse: Em 1979, enquanto o Brasil vivia o momento conturbado da Lei da Anistia, Glauber Rocha realiza para a TV Tupi o programa Abertura, no qual interroga de frente um Brasil contraditório e em ebulição, pleno de utopias mas sempre sob o peso de chagas seculares.
Othelo, O Grande (2024)
(82') – Coprodução
Horário: Quarta, dia
10/09, às 20h
Classificação: 12 anos
Direção: Lucas H. Rossi
dos Santos
Sinopse: A vida do homem
Sebastião Bernardes de Souza Prata: negro, mineiro e baixinho, considerado um
dos maiores e mais talentosos atores e comediantes do Brasil, Othelo foi o
primeiro ator negro brasileiro a fazer parte do cinema e da televisão nacional.
Depois da Primavera (2021)
(80') – Estreia
Horário: Quarta, dia
17/09, às 20h
Classificação: 14 anos
Direção: Isabel Joffily e
Pedro Rossi
Sinopse: Os irmãos sírios
Adel e Hadi Bakkour vão às ruas do Rio de Janeiro lutar pela democracia no país
onde escolheram viver. É a história se repetindo, pois há alguns anos,
precisaram deixar a Síria, tomada pela resposta violenta do governo ditatorial aos
protestos que pediam por uma abertura democrática. Seis anos após a partida dos
irmãos, a família se reencontra em um Brasil em transformação.
Helô (2024) (88')
Horário: Quarta, dia
24/09, às 20h
Direção: Lula Buarque de
Hollanda
Classificação: 14 anos
Sinopse: Considerada uma das principais intelectuais
brasileiras contemporâneas, Heloisa Buarque de Hollanda, que acaba de se
rebatizar como Helô Teixeira, tem papel catalisador na cultura nacional desde a
década de 1960 e aos 84 anos continua sendo ao mesmo tempo uma referência e uma
voz ativa. Com imagens captadas ao longo dos últimos sete anos, o documentário
joga luz sobre a trajetória desse ícone que sempre esteve na vanguarda,
servindo de antena e farol para movimentos culturais e sociais que estão por
vir, enquanto mergulha na intimidade de Heloisa pela lente de seu filho mais
velho, o diretor Lula Buarque de Hollanda.
Créditos: Julia Bruce | Palavra Assessoria
* Este conteúdo foi enviado pela assessoria de imprensa
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