Exposição “MAZE” no Museu da Imagem e do Som
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| Exposição de Gabriel Wickbold segue no MIS até domingo (13). Foto: Jorge Almeida |
O Museu da Imagem e do Som (MIS-SP) realiza até o próximo domingo, 13 de abril, a exposição “MAZE”, que reúne 13 obras inéditas do artista visual Gabriel Wickbold que exploram, através de fotografias fragmentadas e entrelaçadas, os intrínsecos vínculos entre identidade, hereditariedade, imaginação e memória coletiva. A mostra sugere uma submersão visual e conceitual em narrativas que extrapolam perímetros individuais, convidando à meditação e à reflexão sobre a condição humana.
Na série “MAZE”, o artista nos atrai a empreender uma interpretação visual da genealogia que foge da linearidade tradicional, se transformando em um labirinto simbólico. As imagens em preto e branco trazem figuras “quase fictícias” de uma árvore genealógica que é tanto pessoal quanto universal. Essas imagens são manipuladas digitalmente e impressas em tecido sintético vulcanizado. A combinação da materialidade das obras com técnicas fotográficas tradicionais e métodos de impressão contemporâneos cria composições que vão além de categorias como gênero, etnia ou contexto individual. Com dimensões de 120 x 180 cm, as obras apresentam texturas e tamanhos que enriquecem a narrativa visual proposta pelo artista.
Ao juntar memórias do passado e do presente, Wickbold cria uma reflexão poética e visual sobre a formação da identidade, baseada em diversas narrativas familiares, culturais e genéticas. A fotografia, que aqui vai além de um simples registro, é transformada em uma metáfora visual, promovendo um diálogo entre arte, ciência e memória. Cada obra convida o espectador a reconstruir simbolicamente suas próprias raízes, possibilitando revisitar sua história e olhar para o passado e o futuro de uma nova maneira.
Com MAZE, o artista reafirma seu compromisso com uma investigação visual
sensível e provocadora, que articula técnica, conceito e emoção em um convite
aberto ao diálogo com o público. A exposição, ao reunir memória, identidade e
estética, posiciona-se como uma potente reflexão sobre o humano em suas
múltiplas dimensões.

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