Brasil liderou o número de compras de obras de arte no mundo em 2024 *
No primeiro semestre de 2024, colecionadores brasileiros
destacaram-se no cenário mundial de arte, adquirindo, em média, 15 obras cada,
superando a média global de 11 aquisições no mesmo período. Essas transações
ocorreram principalmente por meio de redes sociais, galerias e feiras de arte,
conforme pesquisa realizada pelo banco UBS em parceria com a feira Art
Basel.
valorinveste.globo.com
Para entender melhor esse fenômeno, conversamos
com a Dra Marta Fadel Martins Lobão, filha do também advogado e
colecionador de arte Sérgio Ronaldo Sahione Fadel
Como
avalia o dado que mostra que os brasileiros lideraram as transações realizadas
para compras de obras de arte em 2024? O que acredita que motivou esse cenário?
"A liderança dos brasileiros no número de
aquisições de arte reflete uma crescente valorização cultural e um interesse
ampliado pelo investimento em arte. Fatores como a democratização do acesso por
meio de plataformas digitais e um mercado interno mais dinâmico contribuíram
para esse cenário."
Como
enxerga esse mercado no país atualmente?
"O mercado de arte no Brasil está em
transformação, com um aumento significativo nas transações de obras de menor
valor, impulsionado pela digitalização e pelo crescimento de plataformas
online. Entretanto, o segmento de alto valor ainda depende fortemente de interações
presenciais, onde confiança e relacionamento são essenciais."
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Quais
são as suas expectativas, enquanto colecionadora, para o setor?
"Espero que o mercado brasileiro continue a se
expandir, especialmente com a integração de novas tecnologias como NFTs e
inteligência artificial. Além disso, acredito que haverá uma valorização
crescente de artistas emergentes e uma maior inclusão de práticas sustentáveis
nas produções artísticas."
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O
que pode ser levado em consideração pelos colecionadores no momento de comprar
uma obra?
"É fundamental que os colecionadores alinhem
suas aquisições ao gosto pessoal, considerando também a autenticidade da obra e
o potencial de valorização. Buscar informações sobre a trajetória do artista e
a procedência da peça são passos essenciais para uma compra consciente."
"A arte, além de investimento, é uma expressão cultural
que enriquece a sociedade. Incentivar a produção artística local e promover a
diversidade cultural são responsabilidades que todos devemos abraçar para
fortalecer o setor."
A pesquisa também revelou que cada colecionador
brasileiro possui, em média, 39 obras, alinhado à média global. O gasto médio
dos brasileiros no primeiro semestre de 2024 foi de US$ 23 mil, com 60% das
transações acima de US$ 100 mil.
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Observa-se que, apesar de uma desaceleração global
nas vendas de arte em 2023, o mercado brasileiro manteve-se resiliente,
demonstrando a paixão e o compromisso dos colecionadores nacionais com a arte e
a cultura.
Leia mais em: OS 200 ANOS DE BRASIL INDEPENDENTE: DESDOBRAMENTOS ATÉ OS
DIAS ATUAIS – Marta Sahione Fadel
Créditos: Michele Rocha | Boost Assessoria de Imprensa
* Este conteúdo
foi enviado pela assessoria de imprensa
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