Programação de novembro do MAM Educativo estabelece diálogos com o 38° Panorama da Arte Brasileira: Mil graus *

 

Foto meramente ilustrativa.


Presenciais e virtuais, as atividades contemplam oficinas, laboratórios criativos, visitas educativas, ciclos de debates, experiências poéticas e contação de histórias, além de um sarau no Jardim de Esculturas do MAM, no Parque Ibirapuera


Em novembro, o Educativo do Museu de Arte Moderna de São Paulo convida o público para uma programação repleta de atividades em diálogo com o 38° Panorama da Arte Brasileira: Mil graus. Voltadas para famílias com crianças de todas as idades, professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes, artistas e todos os públicos interessados, as atividades serão realizadas no prédio do MAC USP. O MAM Educativo também convida os visitantes para o Sarau no Jardim de Esculturas do MAM com Coletiva Literária e Sarau Poesia de Esquina no dia 17 de novembro, domingo, às 14h, no Parque Ibirapuera.


Confira abaixo a programação completa:

02/11 (sáb) às 15h 

Família MAM + Marcenaria no MAM

Construção de brinquedos de madeira, com MAM Educativo

Utilizando o imaginário da infância que nos rodeia, quais as possibilidades da criação de um brinquedo através da madeira? São inúmeras as possibilidades, formatos, cores e texturas. Nesta atividade, o público será convidado a criar brinquedos a partir da madeira e objetos recicláveis.


Atividade presencial e gratuita, para famílias com crianças de todas as idades, acompanhadas de suas (eus) responsáveis. Vagas limitadas. Realizada no 3º andar do prédio MAC USP, na exposição 38ª Panorama da Arte Brasileira: Mil Graus. Inscrições com MAM Educativo na recepção do MAC USP. Para intérprete de Libras ou audiodescrição, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.

 

03/11 (dom) às 16h

Domingo MAM + 38° Panorama da Arte Brasileira

Percurso Poético Musical no 38° Panorama da Arte Brasileira, com Cia Cabelo de Maria 

A Cia Cabelo de Maria convida o público para um percurso poético musical inspirado nas obras de arte da exposição 38º Panorama da Arte Brasileira: Mil graus. Grupo musical fundado em 2006 por Renata Mattar com o músico Gustavo Finkler, a Cia Cabelo de Maria conta com seis álbuns gravados e dez espetáculos, entre eles Cantos de Trabalho I e II (selo SESC SP), Baianá – Parece Cinema e São João do Carneirinho (Selo Pôr do Som) e POIN – Pequena Orquestra Interativa (Selo Circus).


Atividade presencial e gratuita, aberta ao público, no 3º andar do prédio MAC USP, na exposição 38ª Panorama da Arte Brasileira: Mil graus. Ponto de encontro com MAM Educativo na recepção do MAC USP.  Para intérprete de Libras ou audiodescrição, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.

 

07/11 (qui) às 16h - online

Contatos com a arte 

Experiências poéticas nas práticas pedagógicas com Amanda Santos e Maria Ferreira

Experimentar as possibilidades plásticas, poéticas e pedagógicas dos materiais pode transformar as práticas e os espaços de educação em laboratórios criativos, nos quais as materialidades vão além do convencional. Neste encontro iremos apresentar algumas possibilidades práticas e poéticas de pensar e utilizar alguns materiais nos processos criativos e nas propostas pedagógicas.


Amanda Paralela é educadora, artista visual e designer. Seu percurso acadêmico é composto pela formação em Design Gráfico pela UMC; licenciatura em Artes Visuais pela FPA e segue em curso a pós-graduação A Natureza Que Somos Filosofias e Práticas para uma Atuação Genuína no Mundo pela A Casa Tombada. Atuou como professora de dança e atualmente é educadora no Museu de Arte Moderna de São Paulo. Sua pesquisa permeia experimentações em diferentes linguagens artísticas nas quais é possível brincar. Acredita que a infância é um estado de se viver que não se limita a uma única fase da vida e que os pássaros estão entre os seres mais criativos desta Terra.


Maria Ferreira é educadora, produtora cultural, artesã e fotógrafa. Possui licenciatura em História e é pós-graduanda em Psicopedagogia: atuação em contextos educativos pela PUC-MG. Atua a quinze anos em instituições culturais como Itaú Cultural, Espaço Cultural Porto Seguro, CCBB e unidades do SESC-SP. Na educação, desenvolve pesquisa sobre o potencial da prática lúdico-construtiva na mediação das linguagens artísticas, elaborando materiais educativos, publicações, oficinas, proposições e vivências.


Atividade virtual e gratuita, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas, aberta ao público. Inscrições online no site oficial do MAM. Para intérprete de Libras ou audiodescrição, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência. Para emissão de  certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo.

 

09/11 (sáb) às 15h
Contatos com a arte + 38° Panorama da Arte Brasileira

Tecnologia, cultura e memória: Pensando ferramentas tecnológicas para preservação de territórios e comunidades, com Filipe Pereira e JunoB, mediação por Jéssica Cerqueira

Os ciclos de Arte e Tecnologia promoverão encontros para discutir como a intersecção entre arte e tecnologia pode produzir narrativas que conectem nosso passado em comum com a urgência de lidarmos com os desafios de um futuro que já é hoje. A filósofa africana Sobonfu Somé nos dá algumas pistas: "É preciso acender o fogo das comunidades". Podemos entender esse fogo como a junção entre manifestações artísticas, espiritualidade e tecnologia, ingredientes que geram vida primordial. Magia que funda coletividades e dispositivos de preservação da vida em comunidade. Nessa fogueira, uma fusão de saberes: cosmologia, história, educação, filosofia, arte experimental, territorialidade, gamificação, ciberespaço. Um chamado para jovens artistas, estudantes, pesquisadores, entusiastas de novas tecnologias e o público em geral para uma conversa aquecida pela comunhão que gera transmutação.


Juno B. nasceu no Ceará, atualmente mora em São Paulo. Artista transdisciplinar não binário, incorpora vídeo, fotografia, 3D, texto e escultura em instalações imersivas. Em seu trabalho propõem experimentos, fabulações e diálogos baseados em discursos não hegemônicos e hipóteses de modos mútuos de estar no mundo. A sua prática transita entre a desobediência de género, mutações trans específicas, conflitos tóxicos, migrações climáticas e paisagens adaptativas; tensionando as noções visíveis do humano e os limites entre estética, ética e política. Participaram das Residências Artísticas: Travessias Ocultas – Lastro in Campo Brasil-Bolívia (2017) / Materia Gris – La Paz, Bolívia (2017) / Zona de Contencioso – Ceará e Piauí, Brasil (2020), Belluard Bollwerk, Friboug, Suíça e Programa Pivô Pesquisa, São Paulo, Brasil (2021). Recentemente colaborou nos projetos: Museu Itamar Assumpção, plataforma Lastro.


Filipe Pereira é graduado em História pela Universidade Católica do Salvador (2008), pós-graduado em Game Design pela Universidade do Estado da Bahia - UNEB (2012) e Mestrando em Educação e Contemporaneidade também pela Universidade do Estado da Bahia - UNEB, onde pesquisa a produção de Game Design voltado para jogos digitais educativos. Trabalha desde 2016 como Diretor Executivo, Produtor e Game Designer Líder na Aoca Game Lab, empresa baiana de desenvolvimento de games da qual é sócio e fundador. Atua também como Professor Substituto na UNEB Campus I, estando vinculado ao Colegiado de Jogos Digitais como Docente da Graduação Tecnológica em Jogos Digitais desde 2017.


Jéssica Cerqueira é produtora cultural e de eventos, gestora de projetos, pesquisadora e educadora popular. Pós-graduanda em Mídia, Informação e Cultura (CELACC/ECA-USP), é formada em Turismo pelo Instituto Federal de São Paulo, com especializações em gestão de projetos sociais pela ETEC CEPAM e em Inovação Social pelo Instituto Amani. Experiência em iniciativas que conectam cultura, tecnologia e inclusão, com destaque para o desenvolvimento do workshop #Ondeéorole, que explora o direito à cidade e o acesso livre à informação a partir das periferias. Atua como consultora em diversidade e práticas culturais e integra projetos como o Quebradamaps, Labhacker e o Gato Mídia, onde é coordenadora executiva.

Atividade presencial para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas, aberta ao público. No 3º andar do prédio MAC USP, na exposição 38ª Panorama da Arte Brasileira: Mil Graus. Inscrições com MAM Educativo na recepção do MAC USP. Para intérprete de Libras ou audiodescrição, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência. Para emissão de certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo.

 

12/11 (ter) às 19h - online

Contatos com a arte + 38° Panorama da Arte Brasileira
Gamificação na educação com Vânia Lopes, Daniel de Sant'anna Martins, TALES e GAME JAM+ 


Ensinar de forma lúdica não apenas facilita o aprendizado, mas também desperta a curiosidade e a paixão dos alunos. Com os games, é possível criar experiências que tornam o ensino mais envolvente e divertido. Nesta roda de conversa facilitada  por Daniel Martins e Vânia Lopes o intuito é debater como os games podem revolucionar o aprendizado em sala de aula e  aprender técnicas práticas de gamificação para engajar seus alunos de forma divertida, criativa e inovadora, com cases práticos como  o World of Us, um jogo educacional que cria experiências interativas e imersivas, explorando temas como sustentabilidade, diversidade e ancestralidade. Este encontro é o momento de modernizar o ensino, aumentar o interesse dos estudantes e transformar suas aulas em experiências inesquecíveis. 


A TALES é uma iniciativa multimídia internacional, sem fins lucrativos, dedicada a compartilhar histórias que ampliam nossas perspectivas e conectam mundos através da arte, educação e ancestralidade.

Game Jam Plus é uma iniciativa sem fins lucrativos que atua na área de games e educação com impacto internacional.

Vânia Lopes, atualmente,  é diretora pedagógica de uma startup de educação digital e Coordenadora do projeto social Conectados do Bem, que já impactou mais de 2 mil alunos com aulas de robótica. Com vasta experiência em educação tecnológica e inovação, lidera equipes no planejamento e entrega de projetos educacionais. Além disso, possui habilidades em gestão de pessoas e certificação em SAP MM, aplicando seu conhecimento em tecnologia para transformar o aprendizado.

Daniel de Sant'anna Martins é um premiado ludólogo, futurista, designer, pesquisador, educador e consultor. Doutorando em Engenharia de Sistemas (UFRJ), Mestre em Design (CESAR School) e fundador da D+1 Design & Jogos, especializada em desenvolver experiências ludocêntricas de aprendizagem, com foco na promoção de impacto social e habilidades socioemocionais, como jogos, games e sistemas de gamificação e que já impactou milhões de pessoas no Brasil e internacionalmente. Vencedor da SBGames (2024 e 2019), Good Living da Beacon for Sustainable Living (2023), Prêmio Brasil Criativo (2023), Festival Rebeldias (2021 e 2020) e finalista do 38e Édition du Concours International de Créateurs de Jeux de Société.

Atividade virtual e gratuita, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas, aberta ao público. Inscrições online no site oficial do MAM. Para intérprete de Libras ou audiodescrição, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência. Para emissão de  certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo.

13/11 (qua) às 14h 

Contatos com a arte 

Linguagem descritiva e materiais táteis como Proposta de Acessibilidade à Experiência Estética (PAEE), com Karen Montija

Neste encontro, iremos conhecer métodos e conceitos relacionados a acessibilidade estética desenvolvidos pela educadora Karen Montija. A partir de conteúdos multi, inter e/ou transdisciplinares, em que se incentiva a interdependência e a troca entre pessoas com e sem deficiência, busca-se valorizar a potência de cada corpo, criando materiais expressivos, com propostas multissensoriais, que incorporam o toque às obras e dão um passo à frente da neutralidade, de forma que cheguemos a uma maior integração das diferenças.


Karen Montija, é mestra em Acessibilidade Estética pela ECA (USP), Artista Visual pelo IA (UNESP) e Fotógrafa pelo Senac.  É educadora há 15 anos e, desde 2013, trabalha como coordenadora de equipes educativas, construindo propostas pedagógicas multidisciplinares, interdisciplinares e transdisciplinares, em instituições como o Centro Cultural do Banco do Brasil e o Sesc São Paulo. Há mais de 10 anos, pesquisa acessibilidade e cria objetos mediadores, audiodescrições, ambientes interativos e ações interdisciplinares que medeiam Artes Visuais e Patrimônio Cultural – incluindo espaços sensoriais que atendem cegos, espetáculos teatrais e musicais para surdos e programas para pessoas em situação de vulnerabilidade social. 


Atividade presencial para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas, aberta ao público. Inscrições com MAM Educativo na recepção do MAC USP. Para intérprete de Libras ou audiodescrição, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência. Para emissão de certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo.

 

15/11 (sex) às 15h 

Família MAM

Oficina de criação de máscaras, com Daniel Normal

Hoje convivemos com um problema muito grande: o excesso de consumo de itens que serão descartados logo para que possamos consumir mais coisas, produzindo mais lixo, e assim sucessivamente. O upcycling serve para dar uma maior “vida útil” para materiais que seriam descartados, dando um novo significado e função para eles, ajudando a produzir menos lixo. Upcycling é o processo de criar algo novo e melhor a partir de itens antigos. Em contraste com a reutilização ou a reciclagem, o Upcycling usa materiais existentes para melhorar os originais. Os participantes poderão criar novas personas e/ou seres que os representem como identidade através de máscaras.


Daniel Normal, (São Paulo, 1992)  é artista visual e arte educador. Formado técnico em Comunicação Visual (ETEC José Rocha Mendes), e graduação de licenciatura em Artes Visuais (FMU – Faculdades Metropolitanas Unidas). Sua produção trata de identidade, através de pinturas, gravuras e fotografias. Atualmente desenvolve um trabalho de construção de máscaras, partindo da coleta de alguns materiais de reuso. Fez parte do Coletivo Mirante, com mais seis artistas de São Paulo, tendo participado de algumas exposições e ações educativas. Entre as exposições coletivas que participou, destacam-se  Identidades Autônomas, no Red Bull Station (2019),  Mostra Folhetaria, no Centro Cultural São Paulo (2016). Com o Coletivo Mirante participou de ações/exposições na Pinacoteca do Estado de São Paulo, Oficina Cultural Oswald de Andrade, entre outros em espaços independentes.

Atividade presencial e gratuita, para famílias com crianças de todas as idades, acompanhadas de suas (eus) responsáveis.  Vagas limitadas. No terceiro andar do prédio MAC -USP na exposição 38ª Panorama da Arte Brasileira: Mil Graus Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAC USP.  Para intérprete de Libras ou audiodescrição, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.

 

16/11 (sáb) às 14h

Contatos com a arte + 38° Panorama da Arte Brasileira

Conversa fiada: ativação da obra Energia com Advânio Lessa, Josi, Juliana dos Santos e Valquíria Prates

A instalação Energia, de Advânio Lessa, conecta espaços de arte, educação e justiça a uma escultura matriz, ponto de encontro para encontros e conversas na exposição  38º Panorama da Arte Brasileira: Mil graus, no MAC USP. Com mediação da curadora Valquíria Prates, os artistas Advânio Lessa, Josi e Juliana dos Santos realizarão um encontro de ativação da obra, a partir da ideia de que toda e qualquer atividade humana pode ser uma prática capaz de transformar seu próprio meio e visão de mundo. Os participantes trabalharão juntos em uma ativação material da obra, enquanto conversam sobre como a educação e a arte são fundamentais para o exercício da justiça social. 


Advânio Lessa (Lavras Novas - MG). Artista, agricultor, educador. Em suas esculturas em escala humana a partir de troncos de madeira de árvores mortas, raízes e trançados de cipó, o artista vincula os conhecimentos da cestaria e da marcenaria com madeiras e fibras encontradas nas matas da região de Ouro Preto.


Josi (Itamarandiba-MG). Artista e educadora. Criada em Carbonita, no Vale do Jequitinhonha, vive em Belo Horizonte (MG). É formada em Letras pela UFMG e nas caminhadas pela educação pública de Belo Horizonte realizou inúmeros trabalhos de teatro com crianças e adolescentes. Seus interesses se trançam a partir de saberes que se encontram na musculatura das suas mãos, como as artesanias várias, a pintura, a lavação de roupa, a escrita, o desenho, a cozinha, a cerâmica, as animações…


Juliana dos Santos (São Paulo-SP) Artista, arte-educadora, doutoranda em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp, vem realizando exposições, oficinas e residências artísticas no Brasil e no exterior. Sua produção abarca diferentes linguagens, vídeo, vídeo-performance, pintura, fotografia e instalação.


Valquíria Prates (São Paulo - SP) Curadora, pesquisadora, educadora. Trabalha com museus, bibliotecas, universidades, escolas e instituições culturais, coordenando programas públicos de pesquisa, educação, mediação e formação, realizando pesquisas em territórios de povos tradicionais, curadorias de exposições, organizando publicações e residências a partir das temáticas relacionadas ao "fazer junto".


Atividade presencial para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas, aberta ao público. Inscrições com MAM Educativo na recepção do MAC USP. Para intérprete de Libras ou audiodescrição, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência. Para emissão de certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo.

 

16/11 (sáb) às 16h
Contatos com a arte + 38° Panorama da Arte Brasileira
tecnologia, cosmologias e saberes ancestrais: narrativas que conectam nossas raízes com Obirin Odara e Ariana Nuala, mediação por Jéssica Cerqueira 

Os ciclos de Arte e Tecnologia promoverão encontros para discutir como a intersecção entre arte e tecnologia pode produzir narrativas que conectem nosso passado em comum com a urgência de lidarmos com os desafios de um futuro que já é hoje. A filósofa africana Sobonfu Somé nos dá algumas pistas: "É preciso acender o fogo das comunidades". Podemos entender esse fogo como a junção entre manifestações artísticas, espiritualidade e tecnologia, ingredientes que geram vida primordial. Magia que funda coletividades e dispositivos de preservação da vida em comunidade. Nessa fogueira, uma fusão de saberes: cosmologia, história, educação, filosofia, arte experimental, territorialidade, gamificação, ciberespaço. Um chamado para jovens artistas, estudantes, pesquisadores, entusiastas de novas tecnologias e o público em geral para uma conversa aquecida pela comunhão que gera transmutação.


Obirin Odara é doutoranda em filosofia (UFRJ), mestra em políticas sociais e assistente social de formação (UnB). Idealizadora da plataforma "Não me colonize", na qual possui projetos de letramento decolonial e racial desde 2020, onde destacam-se os cursos "Colonialidade e branquitude”, "descolonizando o conhecimento" e o projeto de "ORÍentação afetiva". Possui experiência como liderança no terceiro setor, no setor público e no setor privado. Pesquisadora sobre os temas de colonialidade, decolonialidade, branquitude, tempo e tecnologias. Educadora e comunicadora, vê na palavra a ferramenta tecnológica indispensável para o processo de cura do banzo negro na diáspora.

Ariana Nuala, curadora adjunta do 38º Panorama da Arte Brasileira: Mil graus, nasceu em Recife (PE), onde vive e trabalha. É educadora, pesquisadora e curadora que se envolve com coletivos artísticos para discutir dinâmicas de poder, impermanência e diáspora. Ela combina estratégias que surgem do corpo para seu exercício na escrita, moldando sua prática curatorial de forma poética. Tem formação em Lic. em Artes Visuais pela UFPE e atualmente é mestranda em História da Arte na UFPB, com experiências acadêmicas na UNAM e CLACSO. Ocupa o cargo de Gerente de Educação e Pesquisa na Oficina Francisco Brennand, instituição onde já foi curadora, e também já foi Coordenadora de Educação no Museu Murillo La Greca (2018-2020). Foi curadora da exposição Invenção dos Reinos em conjunto com Marcelo Campos na Oficina Francisco Brennand. Colaborou com galerias como Marco Zero (PE) nas exposições As Janelas de Bajado. de Bajado, e Festa para o Caçador, de Gilvan Samico; com a Verve na exposição Vira-casaca, de Fefa Lins (SP); com a Almeida e Dale (SP) na exposição coletiva Arqueia mas não quebra, em colaboração com Germano Dushá e Rafael RG; com a Cavalo na exposição Labirintos Vivos, de Ana Clara Tito (RJ); com a Nara Roesler (SP) na exposição Infinito outros, de José Patrício, entre outras colaborações, como na curadoria da exposição Além. Aquém. Aqui. de Abiniel João Nascimento no Centre d’Art Contemporain Paradise (França) e na curadoria da exposição coletiva Estratégias para o contorno  que circulou em várias unidades do SESC PE. Foi também orientadora da residência PEMBA no projeto DOS BRASIS e colabora em júris artísticos e na criação de residências para agentes das artes. 


Jéssica Cerqueira é produtora cultural e de eventos, gestora de projetos, pesquisadora e educadora popular. Pós-graduanda em Mídia, Informação e Cultura (CELACC/ECA-USP), é formada em Turismo pelo Instituto Federal de São Paulo, com especializações em gestão de projetos sociais pela ETEC CEPAM e em Inovação Social pelo Instituto Amani. Experiência em iniciativas que conectam cultura, tecnologia e inclusão, com destaque para o desenvolvimento do workshop #Ondeéorole, que explora o direito à cidade e o acesso livre à informação a partir das periferias. Atua como consultora em diversidade e práticas culturais e integra projetos como o Quebradamaps, Labhacker e o Gato Mídia, onde é coordenadora executiva.


Atividade presencial para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas, aberta ao público. No 3º andar do prédio MAC USP, na exposição 38ª Panorama da Arte Brasileira: Mil Graus. Inscrições com MAM Educativo na recepção do MAC USP. Para intérprete de Libras ou audiodescrição, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência. Para emissão de certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo.


17/11 (dom) às 14h00

Domingo MAM
Sarau no Jardim de Esculturas do MAM, com Coletiva Literária e Sarau Poesia de Esquina

Neste domingo, o Sarau Poesia da Esquina acontece na obra Sectiones Mundi (2000) de Denise Milan e Ary Perez, presente no Jardim de Esculturas do MAM. Em seu formato circular, essa atividade propõe o encontro entre o museu e o seu entorno por meio da poesia. O sarau apresenta narrativas sobre gêneros da arte literária, poetas contemporâneos e a cena atual de artistas independentes. O objetivo do encontro é dialogar e partilhar experiências culturais, convívio social e promover o desenvolvimento cultural, criando uma ponte de interação do artista com a poesia e do público com a arte.

A Coletiva Literária e Sarau Poesia de Esquina é uma coletiva independente de São Paulo desde maio de 2017, onde teve sua atividade, Sarau Poesia de Esquina, dentro da programação Meu Ibira, do Parque do Ibirapuera. Foi um dos saraus citados em uma matéria no Jornal Estadão, onde é indicado na Seleção de saraus e slams em espaços culturais, parques, bibliotecas (2019 e 2022) e praças da cultura (2022). Idealizadora do Quintal da Poesia (2021), encontro com destaque para artistas independentes com obra literária lançada, e do Avoá – Primeiro Torneio de Curtinhas do Sudeste (2021), onde incentiva a escrita e o desbloqueio de inspiração. Em 2024, a Poesia de Esquina de forma colaborativa, publicou o seu primeiro livro "Sarau Poesia de Esquina de volta ao ninho - volume 1", uma antologia poética com participação de mais de 60 autores de diversos lugares do Brasil e do mundo, qual teve o seu lançamento oficial na Domingo MAM.


Atividade presencial e gratuita, aberta ao público. Ativação no Jardim de Esculturas do MAM São Paulo. Ponto de encontro com MAM Educativo na recepção do pavilhão da Bienal de São Paulo, no Parque Ibirapuera.  Para intérprete de Libras ou audiodescrição, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência. 

 

21/11 (qui) às 15h

Família MAM

Se eu fosse um peixinho: contos, cantigas e brincadeiras com palavras em movimento, da cultura das infâncias das nossas águas, com Vivian Catenacci


A artista contadora de histórias e brincante, Vivian Catenacci, compôs um repertório voltado para a primeiríssima e primeira infância, com cantigas, parlendas, brincos, contos e compartilha essas preciosidades da cultura popular brasileira em vivências artísticas para adultos educadores e famílias com os bebês e crianças pequenas. Estes brinquedos narrados, cantados e ritmados, passam de geração em geração de mães e filhas que tecem os afazeres cotidianos na companhia das suas crianças, em especial, durante o período de amamentação. É um repertório que dá “colo” e enriquece a relação entre adultos e crianças, desde a mais tenra idade. Os contos escolhidos para compor estas apresentações artísticas têm estrutura repetitiva e acumulativa, o que favorece a memorização e reconto no dia a dia do público, seja em casa ou na escola. Entre a narração das histórias, a artista propõe brincadeiras para ouvir e se movimentar. Como um presente, a cada encontro, diferentes narrativas e brincadeiras passam a compor o repertório lúdico e afetivo de toda a gente que participa deste momento especial.


Vivian Catenacci é narradora artística há 25 anos e escutadeira de histórias desde sempre! Mestre em antropologia, mãe brincante, mediadora de leitura e de Clubes de Leitura para famílias com crianças. Encantada pelos brinquedos com palavras narradas, cantadas, ritmadas da tradição oral brasileira. Concilia seu trabalho solo como contadora de histórias, com a realização de projetos artísticos em parceria com músicos e artistas plásticos. Realiza, há mais de 14 anos, "Do tamanho de um botão", vivências com histórias, brinquedos cantados e trocas de saberes entre adultos educadores e famílias com bebês dentro e crianças pequenas. Integrante do Coletivo "Portal das Histórias" (www.portaldashistorias.com.br) e do GT INfâncias e Agroecologia da ABA (Associação Brasileira de Agroecologia. Coidealizadora e produtora Cultural do "Núcleo Boca da Mata de Agroecologia e Cultura", em Piracaia (SP), onde planta sementes na terra e no imaginário de toda a gente. Coordenadora do Projeto de itinerância cultural, “BiblioKombi”, com andanças pela zona rural e bairros periféricos paulistas.

Atividade presencial e gratuita, para famílias com bebês desde a barriga até os 2 anos de idade, acompanhadas de suas(eus) responsáveis. Vagas limitadas. Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAC. Para intérprete de Libras ou audiodescrição, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.

 

23/11 (sáb) às 15h

Contatos com a arte + 38° Panorama da Arte Brasileira

Roda de conversa com o artista Frederico Filippi e o arqueólogo Eduardo Neves do projeto Amazônia Revelada


Nesta roda de conversa, o artista Frederico Filippi convida o arqueólogo Eduardo Neves pesquisador e coordenador do projeto Amazônia Revelada para uma reflexão sobre os possíveis cruzamentos entre a produção de formas e imagens na arte e na arqueologia na Amazônia.


Frederico Filippi é artista visual, nascido em São Carlos, 1983. Atualmente vive e trabalha em São Paulo. Mestre em Artes Visuais na Escola de Comunicação e Artes da USP. Trabalha com mídias variadas, interessado na fronteira entre o natural e o construído, em especial atenção sobre a floresta e o continente sul americano. É colaborador da Casa do Rio no território da BR 319 no Amazonas desde 2016. Principais exposições estão as individuais Cobra Grande (Museu de Arte Moderna de São Paulo, 2022), Fogo na Babilônia (Pivô, 2015), e as coletivas 38º Panorama de Arte Brasileira: Mil graus (Museu de Arte Moderna de São Paulo), Ecologias Radicales, BIENALSUR, Bienal de Foto e Vídeo de Brandt (Dinamarca, 2016), Si no todas las armas, los cañones – Matadero Madrid, e Até Aqui Tudo Bem (White Cube São Paulo).


Eduardo Góes Neves é professor do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo, onde ensina na Graduação e Pós-Graduação, e do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente da Universidade Federal do Amazonas. Realiza pesquisas e orienta trabalhos acadêmicos na bacia amazônica. Foi consultor para a implementação do Curso Superior de Tecnologia em Arqueologia da Universidade do Estado do Amazonas. Presidiu a Sociedade de Arqueologia Brasileira entre 2009 e 2011.


Atividade presencial para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas, aberta ao público. No 3º andar do prédio MAC USP, na exposição 38ª Panorama da Arte Brasileira: Mil Graus. Inscrições com MAM Educativo na recepção do MAC USP. Para intérprete de Libras ou audiodescrição, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência. Para emissão de certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo.


Atividade presencial e gratuita, para famílias com crianças de todas as idades, acompanhadas de suas (eus) responsáveis. Vagas limitadas. No 3º andar do prédio MAC USP, na exposição 38ª Panorama da Arte Brasileira: Mil Graus. Inscrições com MAM Educativo na recepção do MAC USP. Para intérprete de Libras ou audiodescrição, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.


24/11 (dom) às 15h

Domingo MAM + 38° Panorama da Arte Brasileira
Roda de Conversa com artistas do  MEXA  

O grupo MEXA convida o público para uma roda de conversa sobre os processos de construção da performance/instalação A última ceia, apresentada na abertura do 38° Panorama da Arte Brasileira: Mil graus


MEXA, segundo o próprio coletivo define, é formado por uma equipe interdisciplinar: artista, ativista, cabeleireira, atriz, cineasta, comunicadoras, jornalista, fotógrafa e as sem profissão, LGBT, QIA, cadeirantes, negros (…). O grupo se utiliza de táticas artísticas para defender e promover o encontro da diversidade da população em situação de vulnerabilidade social. MEXA se formou em 2015 e atua por meio de diversas ações em alguns centros de acolhida da região do Bom Retiro, em especial a Casa Florescer, primeiro centro de acolhida de São Paulo destinado a mulheres trans em situação de rua.


O grupo participou de mostras como a 14ª VERBO, em 2018, na Galeria Vermelho; a 11ª e a 13ª Bienal Sesc de Dança, em Campinas, em 2019, e em São Paulo, em 2021. Em 2020 se apresentou na 6ª Mostra Internacional de Teatro de São Paulo (MIT-SP) e integrou a coletiva Histórias da Dança, no MASP. Em 2021; participou das exposições Somos muit+s, na Pinacoteca do Estado de São Paulo, e Começo de século, na Galeria Jaqueline Martins. Participou, ainda em 2021, do Festival Panorama Raft e do Festival Culto de 8 anuxxx, da Mamba Negra.


Atividade presencial e gratuita, aberta ao público, ponto de encontro com MAM Educativo na recepção do MAC USP. Para intérprete de Libras ou audiodescrição, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.

01/12 (dom) às 15h

Domingo MAM
Olhares Poéticos, com Edinho Santos e Viic Oliveira 

Nesta performance, Edinho Santos traz suas poesias a promoção do combate ao capacitismo e procura desenvolver um olhar empático e sensível em relação à surdez. Com a companhia da poeta e intérprete de Libras Viic Oliveira, a dupla recita poesias, de maneira bilíngue, que instigam a reflexão sobre as vivências dentro da comunidade surda.


Edinho Santos é surdo e atua como pedagogo, ativista, bartender, produtor, ator e poeta. Como produtor, organizou eventos como Vibração, O bloco Vibramão, Sencity- MAM/SP e Setembro Azul, no Itaú Cultural. Como educador, compôs a equipe do Museu Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP), do Museu do Futebol e do Museu Afro Brasil. Faz parte da organização Slam de Surdes.


Victória Oliveira é educadora, produtora e intérprete de Libras, que descobriu paixão pelas questões que tangem a acessibilidade, principalmente direcionada ao público surdo. Entusiasta pelo poder do som e das palavras, assumiu o seu desejo de criar universos imagéticos a partir dos acessos e vivências para com o mundo e as pessoas.


Atividade presencial e gratuita, aberta ao público, ponto de encontro com MAM Educativo na recepção do MAC USP. Para intérprete de Libras ou audiodescrição, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.

 

Serviço:

Programação de novembro do MAM Educativo
Agenda disponível no site mam.org.br/agenda

Gratuito

Créditos: Edgard Silveira | A4&Holofote Comunicação

* Este conteúdo foi enviado pela assessoria de imprensa

 

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